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Viola Quebrada abre festival com música popular paranaense

O grupo paranaense Viola Quebrada abriu o 19º Festival de Inverno da UFPR, na cidade de Antonina. A apresentação começou às 22h00, de ontem, e trouxe ao público várias músicas da cultura rural do Paraná. Nhô Belarmino e Nhá Gabriela, ícones da música paranaense, sucesso nas décadas de 50, 60 e 70, foram homenageados. “O festival é uma grande festa, um encontro das artes”, diz Oswaldo Rios, vocalista do grupo que já participou de outras edições do evento.

Baile na roça

Foi a primeira apresentação do Viola Quebrada em Antonina, mas o grupo já tem uma longa história. Formado em 1997, já tem 5 albuns gravados. O grupo surgiu da parceria entre os paranaenses Oswaldo Rios e Rogério Gulin. Amigos desde a juventude, na década de 90 começaram o grupo de música caipira de humor 3dePaus. A partir deste projeto incial, surgiu a idéia de iniciar um projeto mais livre, influenciado por moda de viola, fandango e diversas vertentes da música popular. A londrinense Margareth Makiolke e o curitibano Rubens Pires completam a banda.

O nome do grupo tem origem na única canção composta por Mário de Andrade, fundador do movimento modernista no Brasil e pesquisador da cultura brasileira. Oswaldo conta que comentários como “se a viola está quebrada, não vai ter show” são comuns, mas não desanimam o grupo a manter o nome. Piadas a parte, assim como Mário de Andrade, o Viola Quebrada pesquisa e transmite parte de uma rica cultura que se perde no tempo. Para Oswaldo, a música é uma oportunidade de “dizer coisas importantes, seja em favor da natureza, do planeta, das pessoas ou, simplesmente, do amor”.

Abertura oficial

O reitor Zaki Akel Sobrinho abriu oficilamente o Festival. Ele ressaltou as dificuldades enfrentadas este ano para realizar o evento e prometeu um festival ainda melhor em 2010. Zaki fez questão de ressaltar que o 19o Festival só aconteceu graças ao esforço de diversas pesssoas, como o assessor especial Norton Nohama, a equipe da Proec e de diversos parceiros como Aldair Rizzi (presidente do Tecpar), o ministro do Planejamento Paulo Bernardo, o deputado federal Angelo Vanhoni e o presidente da Itaipu Binacional Jorge Samek.

Além do reitor, participaram da abertura oficial o prefeito Carlos Augusto Machado, a pró-reitora de Extensão e Cultura Helenice Novak, o coordenador de cultura Guilherme Romanelli, Angelo Vanhoni e o representante da Caixa Econômica Federal César Pereira.

Foto(s) relacionada(s):


Viola Quebrada trouxe a tradição caipira para Antonina.
Foto: Douglas Fróis


Cerimônia de abertura.
Foto: Douglas Fróis


Viola Quebrada
Foto: Douglas Fróis


Viola Quebrada
Foto: Douglas Fróis


Viola Quebrada
Foto: Douglas Fróis


Viola Quebrada
Foto: Douglas Fróis


Viola Quebrada
Foto: Douglas Fróis


Viola Quebrada
Foto: Douglas Fróis


Guilherme Romanelli toca com o Viola Quebrada
Foto: Douglas Fróis

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Fonte: Mário Messagi Jr. (colaborou Michele Torinelli, da Oficina Caranguejo)