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UFPR e Universidade de Compiègne buscam implementação do Duplo-Diploma

Os visitantes foram recebidos pela Reitora em exercício, Maria Tarcisa Bega. Também estiveram presentes os professores Antonio Carlos Gondim, Assessor de Relações Internacionais, Mauro Lacerda, Diretor do Setor de Tecnologia e Carlos Siqueira, Coordenador do Acordo de Cooperação. Isto porque a experiência terá início com curso de Engenharia.

Há algum tempo se discute a idéia do duplo-diploma em razão do desempenho do intercâmbio já existente com as universidades tecnológicas francesas. O convênio possibilita aos estudantes de Engenharia, Biologia e Informática estudarem durante 1 ano na França e vice-versa, com os créditos reconhecidos pelar respectivas universidade. Essa experiência possibilitou a aproximação dos cursos da UFPR e de UTC na área de Engenharia.

Dupla-validade – O duplo-diploma é uma modalidade em que o aluno da graduação faz 2 anos do curso no Brasil e 3 anos na França ou vice-versa. Concluído o curso, o estudante vai ter seu diploma automaticamente revalidado nos dois países. Esse tipo de intercâmbio é uma novidade nas universidades federais brasileiras. Das 55 instituições, apenas a UFRGS, a UFC e a UFPE implementaram esse tipo de programa na graduação .

Segundo o professor Gondim, da área de RElações Internacionais, as universidades vão ter autonomia para implementar essa modalidade através da formação de comissões de professores brasileiros e franceses, que vão discutir a equivalência de disciplinas.

A partir desta discussão, na UFPR, haverá um processo que deve ser analisado e aprovado pelo Colegiado do curso de Engenharia Mecânica, pelo Conselho Setorial da Tecnologia e pelo CEPE – Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão da UFPR. Se aprovada, a modalidade deve ser implementada no início do próximo ano como experiência-piloto. Na UFPR, a implantação terá a coordenação do professor Carlos Siqueira.

Inserção Internacional – A UFPR possui acordos de cooperação com a Espanha, a Alemanha, o Reino Unido, o Canadá e os Estados Unidos não só na área de ensino, mas também de pesquisa e de cultura. Por acreditar que a inserção internacional é importante para a formação do profissional, existe a previsão de que essa modalidade se estenda aos demais colegiados. Segundo o professor Gondim, os outros cursos de engenharia estão estudando o acordo de cooperação com as universidades francesas para também fazer esse tipo de intercâmbio. “Hoje não se pode pensar em um profissional formado sem uma inserção internacional. O intercâmbio sempre foi forte na pesquisa e na pós-graduação, mas está se ampliando para os cursos de graduação”, conclui.

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Reitora em exercício, Maria Tarcisa Bega recebe os professores François Peccoud e Maximilian Schaeeg
Foto: Rute Marques

Fonte: Rute Marques