A professora Marta Margarete Cestari, do Departamento de Genética, tomou posse nesta quarta-feira (5) como vice-diretora do Setor de Ciências Biológicas.
Marta Margarete é graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de São Carlos e tem mestrado e doutorado em Ecologia e Recursos Naturais pela mesma universidade. É professora na Universidade Federal do Paraná desde 1992. A professora é orientadora nos programas de pós-graduação em Genética e em Ecologia e Conservação, e coordena o Laboratório de Citogenética Animal e Mutagênese Ambiental.
Durante a cerimônia de posse, Marta Margarete afirmou que assumiu a vice-direção do Setor para trabalhar na missão de atender a demanda da sociedade por profissionais preparados de forma exemplar pela UFPR. “Reafirmo o meu compromisso com os objetivos da Reitoria durante a gestão 2016-2020, para colocarmos a UFPR nas posições mais elevadas em educação, pesquisa e extensão”, disse.
O reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca, destacou a convergência dos objetivos da nova direção do Setor com os da Reitoria. “Nós precisamos restituir a Universidade ao lugar que ela merece, que é um lugar de liderança na produção do conhecimento”, afirmou.
O diretor do Setor de Ciências Biológicas, Luiz Cláudio Fernandes, lembrou da força que o Setor tem em pesquisa: “De toda a produção científica dos 15 setores da UFPR, 30% saem do Setor de Biológicas”.
Para o vice-diretor do Setor de 2010 a 2017, e atual pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Finanças, Fernando Marinho Mezzadri, essa é uma tarefa desafiadora, porém recompensadora. “A caminhada da universidade não é fácil nesses dias de crise, de cortes orçamentários, e de conjuntura política e econômica complexa”, disse, ressaltando a importância do apoio de toda a comunidade. “Aquele momento de fartura, infelizmente, acabou. Vamos ter que fazer mais com menos”.
O reitor Ricardo Marcelo disse que a UFPR já sente a diferença no aspecto orçamentário em relação aos anos anteriores. “O orçamento de 2017 chegou menor nominalmente do que nos anos anteriores – isso nunca tinha acontecido. Neste ano tivemos redução de cerca de 7% do orçamento”, informou. Ele explicou que, como as despesas da universidade sobem com a inflação, isso significa que na prática o orçamento ficou 14% menor que o do ano passado.
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