MEC orienta comunidade acadêmica para prevenção contra o Coronavírus

O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde, recomendou ao Ministério da Educação que promova ações junto às instituições federais para a prevenção contra o Coronavírus. Entre as ações recomendadas, estão desde a promoção de atividades educativas, até manter os ambientes arejados e o estímulo à higienização das mãos. O conteúdo foi divulgado em ofício circular emitido nesta terça-feira (10).

No ofício, o MEC ainda informa que o Ministério da Saúde mantém a vigilância a respeito da circulação dos vírus respiratórios, com o monitoramento constante da situação epidemiológica.  “Na ocorrência de qualquer mudança no cenário epidemiológico que justifique a adoção de outras medidas de prevenção e controle dirigidas à comunidade acadêmica, haverá divulgação por intermédio dos veículos oficiais de comunicação”, registram.

O órgão divulgou também sua campanha de prevenção, com orientações a serem seguidas para evitar o contágio.

Prevenção 

A professora Lucy Ono, do Departamento de Patologia Básica, enfatizou, em entrevista à equipe da Assessoria a Projetos Educacionais e Comunicação (Aspec) do Setor de Ciências Biológicas da UFPR que a notificação da Covid-19 no Brasil não deve gerar pânico. “Muitas vezes, o desespero acontece pela falta de esclarecimento, e traz prejuízo para o coletivo. Quando há uma busca desenfreada pelo sistema de saúde, pela compra de máscaras cirúrgicas ou outras ações motivadas pelo desconhecimento e que acabam sobrecarregando o sistema, as pessoas que realmente precisam acabam não conseguindo acesso”.

Seguir as orientações da OMS é a indicação da professora. “Devemos usar as mesmas estratégias que foram usadas para gripe H1N1, por exemplo. Ao lavar as mãos com frequência, evitar que este e outros vírus sejam trazidos para as nossas vias respiratórias pela boca ou nariz ou mucosa dos olhos. Devemos evitar tocar olhos e nariz e utilizar álcool 70%, pois esse é um antisséptico que dissolve a estrutura superficial do vírus e faz com que ele não se torne infeccioso”.