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Alunas da UFPR são finalistas no Prêmio de Design do Instituto Tomie Ohtake

02 outubro, 2018
08:28
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Ciência e Tecnologia
O Prêmio de Design Instituto Tomie Ohtake Leroy Merlin, voltado para estudantes universitários de todas as áreas, busca explorar a interdisciplinaridade do design e instigar soluções inovadoras que possam responder a questões contemporâneas, discutindo nosso cenário social, político, urbano, habitacional, demandas tecnológicas e novos equipamentos, publicações e mídias digitais.
Ana Cristina Cabral Wasen e Heloísa Seratiuk Flores, estudantes do bacharelado em Design de Produto na UFPR, tiveram seu projeto ¨Tesse – Capa Protética¨ selecionado entre um dos 20 finalistas do prêmio. Orientadas pelo professor Alberto Ireneu Puppi, o projeto traz uma solução de baixo custo para auxiliar amputados a superação do trauma pós-cirúrgico.
Tesse é um nome derivado de “tessellation”, o fenômeno que cria padrões na natureza. Como ponto principal, se utiliza padrões repetidos para flexibilizar materiais e produzir o produto. O projeto é uma linha de capas para próteses de perna que atendem amputações transtibiais (anteperna) e transfemorais (coxa). Visa ser um produto que pode ser compartilhado pela internet, e feito em casa pelos usuários, que podem contribuir para seu desenvolvimento e design. Possibilitando assim um baixo custo de produção e total customização. E tem como objetivo principal poder ser utilizado como um adorno ou acessório, ajudando na recuperação e autoestima do usuário.
A utilização do corte a laser em conjunto com os padrões open source, além dos desenvolvidos durante o projeto, que têm como finalidade dar flexibilidade à materiais rígidos, e sua associação com o sistema de fixação que pode ser usinado ou impresso em 3D, permitem a fácil adaptação do produto à anatomia e necessidades do usuário.
Os projetos finalistas receberão R$ 5 mil para execução de protótipos, além de ganharem exposição no Instituto e passarem a integrar o catálogo impresso do prêmio. Na abertura da exposição, que acontecerá em janeiro de 2019, os três vencedores serão anunciados e receberão bolsas de estudo de design no exterior.
O projeto também está concorrendo no prêmio TISDC – Taiwan International Student Design Competition, o maior prêmio internacional de Design estudantil, do qual o Brasil faz parte pela primeira vez. Também irá receber uma extensão: uma das alunas criadoras do projeto foi contemplada com uma bolsa de mestrado do governo japonês, para que continue a pesquisa já iniciada dentro da UFPR no Japão.

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