Nesta quinta-feira (21), às 19:30, o Santuário de São Benedito na Lapa (PR) recebe a organista Elisa Freixo (MG) para um concerto. A produção é do maestro Norton Morozowicz. O órgão, que se encontrava parado havia 30 anos, foi revitalizado entre 2022 e 2024 no âmbito do projeto de extensão “Conhecendo a Organaria” de iniciativa do professor Edmilson Cezar Paglia, agrônomo e estudioso da Organaria, docente na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e hoje no Instituto Federal Catarinense de Concórdia.
Iniciou os trabalhos depois de obter a anuência do pároco Celmo Suchek de Lima, na época já em vias de assumir outro cargo, e de seu sucessor Pe. Elves Alano Perroni, que prestou efetivo apoio nas despesas materiais do instrumento e do edifício, e ao transporte, alimentação e hospedagem da equipe. O projeto contou com participação dos discentes do Curso de Luteria Guilherme D. N. Augusto, Alison Solyom dos Santos e Ivan Gonçalves de Figueiredo (falecido em maio de 2023), iniciados no assunto na disciplinas de Acústica e de Instrumentos de Sopro do Prof. Thiago Corrêa de Freitas. da voluntária Cristiane Gramkow (uma criativa psicóloga e professora de alemão de São Bento do Sul), do sacristão Alexandre Lech Jr., de pessoas da comunidade e do Prof. Aloísio Schmid do Curso de Arquitetura e Urbanismo e também do Curso de Luteria.
O Santuário foi erigido entre 1947 e 1962 porque a histórica igreja Matriz de Santo Antônio, de 1769, já em 1940 não comportava mais os fiéis nas missas e o terreno mais indicado para expansão era aquele em que havia a capelinha construída pela Irmandade de São Benedito, que remonta ao séc. XIX. Surgiu assim o maior santuário do mundo dedicado a esse santo – italiano, de pais africanos, e que tinha enorme carisma e o dom da palavra.
A devoção ao São Benedito tornou-se uma prática e um símbolo da cidade. Já o órgão (instrumento um tanto raro pelo interior do estado) tem outra possível explicação. O Monsenhor Henrique Falarz, então pároco, idealizador e gestor do empreendimento do Santuário, era polonês e filho de um professor e organista atuante todos os dias na Igreja de Sto. Antonio de Orleans, ao lado do bairro São Braz em Curitiba.
A comunidade germânica presente na Lapa desde 1877 em Mariental e Johannesdorf apoiou a causa – pois a música de órgão estava também na sua herança afetiva, marcada pela obra de Bach, Haendel e Mendelssohn, mas muito presente na liturgia cristã de cada domingo. Enfim, diferentes grupos se unem para este resultado. A reinauguração deu-se em 19/8 passado, e agora o órgão entra no circuito de concertos no Brasil.
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