De acordo com o levantamento realizado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), cerca de 43 % dos alunos das universidades federais pertencem às classes C, D e E. O resultado desmistifica a ideia de que a maioria dos estudantes das federais é de família rica.
A pesquisa, que teve com base 22 mil alunos de cursos presenciais de todo Brasil mostra ainda que o percentual de alunos de baixa renda é maior nas instituições das regiões Norte (69%) e Nordeste (52%) e menor na região Sul (33%).
Em comparação aos outros estudos, realizados em 1997 e 2003, os dados mostram que o percentual de alunos das classes mais baixas permaneceu estável, embora em áreas mais concorridas, como Medicina, Direito e Engenharia, o número de alunos com esse perfil seja pequeno.
A pesquisa indica ainda que 2,5% dos estudantes moram em residência estudantil, quase 15% estão inclusos em programas que custeiam ─ total ou parcialmente ─ a alimentação e um em cada dez recebe bolsa de permanência.
Em relação às matriculas, 12% são trancadas pelos alunos. A associação acredita que esta evasão está relacionada, em grande parte, à questão financeira. Assim, a Andifes reivindicou ao Ministério da Educação (MEC) que os recursos destinados à assistência estudantil sejam dobrados em 2012. Segundo a entidade, a previsão é que o valor passe dos atuais R$413 milhões para R$520 milhões.
Fonte: Ana Claudia Cichon, com orientação de Ana Paula Moraes
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