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UFPR aprimora indicadores de qualidade, mesmo em meio à crise

Apesar da crise financeira que atingiu as instituições federais de ensino superior em 2017, a UFPR aprimorou seus indicadores de qualidade e conseguiu consolidar as ações institucionais previstas pela Reitoria para o primeiro ano da atual gestão. Balanço comparativo dos indicadores de 2016 e 2017, divulgado pela Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças (Proplan), mostra que a UFPR conquistou  avanços em 16 dos 24 itens analisados.

Vários indicadores de qualidade do relatório são significativos, tanto na graduação quanto na pós-graduação, confirmando a condição da UFPR de uma das melhores universidades brasileiras.

Um deles foi o crescimento do número de alunos matriculados na pós-graduação strictu sensu (cursos de mestrado e de doutorado), que passou de 5983 em 2016 para 7547 em 2017 – um aumento de 26,14%.

O número de alunos matriculados nos cursos de pós-graduação em tempo integral também aumentou consideravelmente, passando de 11.966 para 15.094 – um crescimento de 20,72%. Outro avanço significativo ocorreu no conceito da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para a pós-graduação, que saltou de 4,24 em 2016 para 4,52 em 2017. Este indicador é calculado a partir dos conceitos obtidos por cada um dos cursos stricto sensu e comprova, no caso da UFPR, a melhoria da qualidade dos mestrados e doutorados oferecidos pela Universidade.

Sucesso na graduação

O mesmo ocorreu em relação ao total de alunos equivalentes na graduação, que saltou de 36.666 em 2016 para 41.018 em 2017 – aumento de 11,86%. O conceito de aluno equivalente é definido pelo Ministério da Educação e consiste no produto de aluno matriculado por fator de equiparação de carga horária do curso e por fator de esforço do curso.  O número de alunos em tempo integral na graduação também cresceu, passando de 18667 em 2016 para 20543 em 2017.

Outro dado importante foram as chamadas taxas de sucesso na graduação, ou seja, dos alunos que efetivamente concluíram os seus cursos, o que demonstra uma queda da evasão escolar. As taxas passaram de 58,27% em 2016 para 63,94% em 2017, o que equivale a um crescimento nominal de 5,67 pontos.

A relação entre aluno em tempo integral/professor equivalente também apontou uma otimização e uma aplicação mais eficiente dos recursos públicos, o que mostra o alinhamento da Universidade às diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC). Este número cresceu de 13,11 em 2016 para 15,11 em 2017.

Foco nas atividades-fim

O pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Finanças da UFPR, Fernando Mezzadri, avalia que estes números refletem o posicionamento da Reitoria, das Pró-Reitorias, das direções de setores e de todas as unidades administrativas de focar seu trabalho no desenvolvimento das atividades-fim da Universidade – o ensino, a pesquisa e a extensão.

“O investimento nestas áreas foi mantido e ampliado, apesar da crise. Nós não tiramos um centavo, por exemplo, dos recursos destinados às bolsas dos estudantes. Mantivemos uma política forte de assistência estudantil e de apoio à pós-graduação, inclusive na manutenção de equipamentos destinados a estas atividades”, diz.

Mezzadri destaca a preocupação da Reitoria e da Proplan com a transparência e a precisão dos dados, disponíveis na página da Pró-Reitoria de Planejamento na internet.

“Precisamos de bancos de dados confiáveis. É fundamental cuidar muito da inserção e da precisão dos números. Para isso, adotamos todas as ações necessárias, de maneira que pudéssemos confiar nos dados de maneira sólida”, diz.

Outro aspecto crucial apontado pelo pró-reitor de Planejamento da UFPR foi a racionalização de despesas, com  cortes significativos em gastos que deveriam ser reduzidos, como a energia elétrica. Mezzadri destaca ainda o apoio que recebeu de todas as unidades na correta utilização dos recursos públicos adotada pela UFPR neste primeiro ano de mandato. “Estes recursos são da sociedade brasileira. Temos o dever de aplicá-los bem. Mas não faríamos nada disso sem a compreensão e o apoio de todos”, comenta.

Cortes

Para que se tenha uma ideia da redução de recursos sofrida pela UFPR neste exercício financeiro, apenas no caso das receitas para manutenção, o corte passou de R$ 184,52 milhões em 2016 para R$ 173,64 em 2017 – uma diferença de R$ 10,88 milhões (ou 5,89% a menos).

No caso dos recursos do Tesouro Nacional liberados para custeios e para capital, o valor caiu de R$ 220,11 milhões em 2016 para R$ 216,91 milhões em 2017 – uma diferença de R$ 3,2 milhões (o equivalente a 1,45%).

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