O projeto arquitetônico de uma escola ribeirinha flutuante produzido por alunas de graduação de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Paraná (UFPR) recebeu menção honrosa na categoria “educação de qualidade” no 16º Concurso CBCA.
O concurso nacional é promovido pelo Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) para destacar estudantes de arquitetura em projetos sustentáveis e associados ao conhecimento sobre o uso de aço em edificações. Os vencedores foram anunciados no último dia 18.
As autoras da proposta, as estudantes Gabriela do Rosario Baggio, Renata do Prado Leite, Amanda de Oliveira, de 24 anos; e Radmyla Teixeira Nunes, de 23, todas no 10º período, foram orientadas pelas professoras Lisana Santos e Maria Regina Sarro, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo (DAU) da UFPR.
Centro flutuante
O projeto pensa em uma solução arquitetônica para a comunidade de Suruacá, que fica à beira do Rio Tapajós, no Pará. As autoras partiram da ideia de que uma escola da localidade, que fica no interior de uma área de preservação, a Reserva Extrativista Tapajós/Arapiuns, pode ser também um espaço versátil, capaz de congregar a comunidade em torno de seus interesses.
O plano ressalta o fato de que a comunidade é foco de programas sociais e de pesquisas científicas, por isso recebe com frequência pessoal de fora. O resultado foi um centro de lazer, economia e cultura sobre as águas do rio, para facilitar o acesso da comunidade à estrutura.
Também foram discutidas necessidades da comunidade, como o tratamento de água, devido à ameaça da contaminação dos rios por mercúrio, e programas de educação nutricional.
Para chegar ao projeto, a equipe trabalhou cerca de seis meses, com orientações quinzenais e muita atenção aos requisitos do concurso. “Sempre dividíamos as tarefas para desenvolver ao longo da semana e discutirmos entre nós na reunião semanal”, conta Gabriela Baggio.
O objetivo da equipe era um projeto inovador, representativo e ousado. Assim, chegaram ao sistema com tensegrity (tensigridade), que busca a estabilidade pela combinação da tensão de cabos com a solidez de estruturas fixas. É uma tecnologia pouco utilizada em construção civil, mas que tem vantagens na instalação em locais remotos e com restrições ambientais.
Os premiados devem participar de uma cerimônia na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FauUSP), na capital paulista, em data a ser marcada.
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