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Professor Ivan Colling é incluído em panteão internacional de Esperanto

21 dezembro, 2017
15:48
Por
Ensino e Educação

O professor Ivan Eidt Colling, do Departamento de Engenharia Elétrica e do curso de Esperanto (oferecido pelo Centro de Línguas – Celin), foi um dos 22 nomes incluídos na edição de 2017 do Panteão do Edukado.net – portal sediado na Holanda e reconhecido como o maior do mundo dedicado ao ensino da língua internacional neutra Esperanto.

Colling foi o segundo professor ligado à UFPR a receber a honraria. O outro foi o linguista, poeta, escritor e professor Geraldo Mattos Gomes dos Santos, que atuou nas áreas de Linguística e de Língua Portuguesa. Ele lecionou na UFPR por 30 anos e faleceu em 2014.

O panteão é uma homenagem do Edukado.net às pessoas que se destacam no ensino do Esperanto, na organização de cursos, no ativismo pela democracia linguística e na atividade acadêmica relacionada à língua. O portal concentra materiais, informações e experiências bem-sucedidas no ensino do Esperanto. No total, 228 esperantistas já tiveram seus nomes incluídos no panteão. “É uma honra fazer parte do panteão, representando a UFPR”, comentou Colling.

Além dele, em 2017, dois brasileiros receberam a homenagem, em 15 de dezembro (Dia do Esperanto): Aristóphio Andrade Alves Filho (de Maceió-AL) e Paulo Sérgio Viana (de Lorena-SP).  O prêmio também já havia sido concedido a outros quatro brasileiros, em edições anteriores: Marcus Túlio de Almeida Flôres, Josias Barboza, Sylla Chaves e Elvira Fontes.

Esperanto na UFPR

O Centro de Línguas da UFPR (Celin) oferece cursos de Esperanto desde 2005. Desde 2009, os cursos são oferecidos com baixo custo, em função da atuação voluntária dos professores.  O Celin cobra de cada aluno apenas uma taxa administrativa no valor de sessenta reais (um pagamento único, válido por todo o semestre).

Os alunos têm aulas todo sábado à tarde. O curso pode ser concluído, em média, em dois anos. O corpo docente é formado pelos professores Ivan Colling (que integra o quadro de docentes desde 2009), Rita Mara de Moraes e Ligia Maffessoni Penia – todos voluntários.

O Brasil é um dos países que mais falam Esperanto no mundo, ao lado da França, Polônia, Hungria e China. Estima-se que a língua internacional, surgida em 1887, seja falada por pelo menos 2 milhões de pessoas de 120 países. E o número está avançando. “Com a internet, houve um grande avanço no uso do Esperanto porque a língua liga as pessoas, que se organizam em grupos pequenos. A internet gera mais facilidade de integração entre elas”, explica Colling.

Ivan Colling

Ivan Colling formou-se em Engenharia Elétrica (UFSM), em Física (UFPR) e em Letras-Polonês (UFPR). Concluiu mestrado e doutorado em Engenharia Elétrica na UFSC e pós-graduação em Estudos Interlinguísticos pela Universidade Adam Mickiewicz, em Poznań –  Polônia. Seu trabalho foi escrito em Esperanto. Iniciou sua carreira docente há 17 anos. É  professor da UFPR há nove anos, vinculado ao Departamento de Engenharia Elétrica.

Desde 2014, Colling é coordenador do projeto “Esperanto: Língua e Cultura” no Celin e há cinco meses coordena o projeto envolvendo as línguas árabe, hebraica e holandesa. Ele também integra a diretoria da Liga Internacional dos Professores Esperantistas e a Comissão de Educação e Exames da Liga Brasileira de Esperanto. No ano passado, recebeu o Prêmio Germain Pirlot, conferido pela Academia Internacional de Ciências de San Marino, como o segundo lugar na categoria de artigos publicados originalmente em Esperanto no período de 2010 a 2015, por seu estudo sobre regularidade, logicidade e simplicidade nas línguas.

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