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Em comemoração dos 40 anos da Embrapa Florestal, Graciela Bolzón de Muniz ressalta a importância do trabalho integrado entre os setores nacionais

11 maio, 2018
16:28
Por Lais Murakami
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Ciência e Tecnologia

A Embrapa Florestas (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) comemorou os 40 anos de fundação da instituição com o evento “Tendências para a pesquisa florestal: caminhos trilhados e perspectivas” nesta sexta-feira (11). A vice-reitora e professora do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná, Graciela Inês Bolzón de Muniz, participou da abertura da solenidade e destacou a importância da parceria entre as instituições para viabilizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação para a sustentabilidade florestal.

O Brasil é destaque no cenário florestal mundial pela importância e grandiosidade de suas florestas naturais e pela tecnologia de ponta e produtividade de seus plantios florestais. Ciência e pesquisa são as responsáveis por transformar em realidade o desenvolvimento sustentável, salientou o chefe geral da Embrapa Florestas, Edson Tadeu Iede. “Essa é a parte fundamental que as instituições de ensino nos trazem. Fazem com que transformemos o conhecimento em soluções. Queremos olhar para o futuro, para que nossa sociedade possa trilhar um caminho de sustentabilidade ambiental”.

A vice-reitora Graciela Inês Bolzón de Muniz ressaltou a importância da união de todos os setores. Foto: Leonardo Bettinelli

O Diretor-Executivo de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Embrapa, Celso Luiz Moretti, disse que a parceria com a academia é extremamente importante e estratégica.  “Nossa trajetória de sucesso vem contribuindo para o provimento de soluções florestais para o País”.

Graciela relembrou que sua carreira, enquanto acadêmica e pesquisadora, está visceralmente ligada ao setor florestal e enfatizou a ligação da academia com a empresa. “A Embrapa desenvolve uma estreita e profícua relação com a UFPR, principalmente na formação de recursos humanos, que serão absorvidos pela instituição”.

Ela também reforçou que todos os setores devem trabalhar de forma integrada. “Este é o momento de todos nós gestores – de universidades, instituições públicas, setor produtivo e setor privado – nos reunirmos para definir as estratégias que resolvam problemas e incentivem o crescimento do País. O Brasil grande, forte e generoso que estamos construindo precisa de que todas as nações cresçam. Para tanto, é necessário que o Estado e o setor privado sejam fortes e parceiros, pois entre um e o outro está o cidadão e todos dependem deste equilíbrio de forças para que seus direitos sejam sustentados e garantidos”.

A solenidade foi marcada, ainda, pelo lançamento de mais um software da série SISPLUS para o manejo de precisão de florestas plantadas e pela linha do tempo da Embrapa Florestal que apresenta marcos técnicos, de pesquisa florestal e depoimentos. A linha do tempo está disponível no site da instituição.

O evento, que aconteceu no Museu Oscar Niemeyer, seguiu com uma programação de painéis e palestras na área florestal. A palestra de abertura foi ministrada pelo chefe geral da Embrapa Florestas e abordou a evolução e os principais resultados da pesquisa florestal. Na sequência, dois painéis discutiram as florestas no campo do ambiente, economia e sociedade. A palestra de encerramento discorreu sobre o futuro da pesquisa ambiental e foi proferida pelo diretor de P&D da Embrapa.

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