O Conselho Universitário (Coun), reunido nesta quarta-feira (15), alterou o artigo 9º da Resolução 56/11 que estabelece as normas sobre a flexibilização da jornada de trabalho dos técnicos administrativos.
Os setores e unidades administrativas da UFPR promovem reuniões para a reorganização dos processos de trabalho e a discussão, bastante complexa, gera dúvidas e até encaminhamentos de negação do direito conquistado na greve dos servidores. É o caso do Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes (SCHLA), cujo coletivo deliberou e encaminhou abaixo-assinado com posição contrária à flexibilização para a Comissão para Análise e Deliberação da Flexibilização da Jornada de Trabalho dos Servidores da UFPR .
Então, o Coun resolveu ampliar o prazo para as discussões, iniciando a construção de uma nova cultura institucional para ser encaminhada à Comissão até o dia 23 de maio. Anteriormente, o prazo era até 23 de março e ainda foi alterado em virtude do período de férias e da necessidade de mais tempo para a realização das reuniões para discussão do assunto.
Segundo a Comissão, a flexibilidade da jornada não vai alterar o regime de trabalho. As vantagens recebidas, como auxílio transporte e alimentação, vão permanecer por serem inerentes ao regime de trabalho. A flexibilização da jornada está associada à possibilidade de ampliação do atendimento da universidade aos interesses e necessidades da sociedade. O servidor poderá utilizar as duas horas excedentes inclusive para aperfeiçoamento pessoal.
Reivindicação de greve
A adoção da jornada de 30 horas é uma reivindicação de mais de duas décadas e foi amplamente discutida durante a paralisação dos técnicos administrativos, que ocorreu no ano passado. A Reitoria aceitou a proposta.
Foi formada uma Comissão de Estudos com representantes da Reitoria e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná (Sinditest). O relatório final foi entregue ao reitor Zaki Akel Sobrinho. O documento reúne todos os passos da comissão, tornando transparente cada ato.
Na primeira reunião, foi pedida a opinião das pessoas sobre a jornada de 30 horas. Os participantes pesquisaram o assunto, e as descobertas de funcionamento em outras instituições foram compartilhadas eletronicamente, de forma que o documento final reflete esse amplo debate. A mecânica de discussões tornou possível chegar ao resultado no curto prazo de 30 dias, acertado entre as partes.
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