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UNIVERSIDADE
FEDERAL DO PARANÁ

Universidade busca o diálogo e não a radicalização

Momentos de tensão marcaram a reunião desta manhã do Colégio Eleitoral Especial, reunido para votar a lista tríplice para os cargos de reitor e de vice para a gestão 2006/2010. A tensão teve início quando os representantes dos alunos solicitaram que os estudantes pudessem participar da sessão. A questão foi colocada em votação e 40 votos contra o pedido mantiveram a sessão do Colégio Eleitoral Especial fechada – 12 foram os votos à favor. A sessão continuou apenas com a presença dos conselheiros e assessores do Gabinete a pedido da vice-reitora em exercício da Reitoria, Maria Tarcisa Silva Bega. Por ser presidente da sessão, a vice-reitora tem o direito por regimento, de convidar pessoas externas para a reunião.

Outro motivo foi a questão da presença da Polícia Federal dentro do prédio, solicitada pela vice-reitora. Segundo explicações dadas aos conselheiros pela vice-reitora, ‘a presença da Polícia Federal foi feita para garantir a integridade física dos conselheiros e do patrimônio físico da instituição, que estão sob a minha responsabilidade’. Para garantir esta mesma integridade que, segunda a Polícia Federal estava sendo impossível pela pressão feita pelos estudantes em querer, mesmo após a decisão da maioria dos conselheiros, entrar no prédio, a vice-reitora solicitou aos membros do Colégio Eleitoral Especial que a sessão fosse suspensa até às 14h. Decisão que foi aceita.

Posições – Os estudantes, antes de retirarem-se da sessão do Colégio Eleitoral Especial, acusaram o Conselho reunido de anti-democrático por não permitir que a sessão fosse aberta e responsabilizou os membros do Conselho por eventuais problemas que pudessem acontecer à integridade dos estudantes que estavam do lado de fora do prédio. Por sua vez, diversos conselheiros se manifestaram afirmando que o Conselho é um espaço democrático e que todos os conselheiros foram legitimamente eleitos pela comunidade acadêmica para estarem ali, como os próprios estudantes. E, por isso, a vontade da maioria é legítima e democrática, representando as parcelas da comunidade que os elegeram.

Também afirmaram que os estudantes representantes de seus pares nos Conselhos são, também, responsáveis pelos atos que estes praticam contra o estado de direito democrático.

Prejuízos – Na tetantiva de entrar no prédio, um grupo de 40 estudantes buscou a entrada pelo Prédio D. Pedro I, no segundo andar, pela sala das telefonistas. Um buraco na parede, equipamentos danificados e a tentativa da PF de conter a entrada também foram motivos para manter os ânimos exaltados.

Foto(s) relacionada(s):


Sessão do Conselho
Foto: Patricia Favorito Dorfman


Alunos no pátio da Reitoria
Foto: Patricia Favorito Dorfmsn


Representantes dos estudantes no Conselho
Foto: Patricia Favorito Dorfman


Tentativa de entrar pelo prédio D. Pedro I
Foto: Patricia Favorito Dorfman


Estudantes na porta da Reitoria
Foto: Inajara da Silva

Fonte: Patricia Favorito Dorfman