A manifestação começou no RU central, de onde os técnicos, munidos de cornetas, faixas e apitos, partiram até o Prédio Histórico da UFPR. De lá, os manifestantes caminharam pelo centro – a caminho da UTFPR -, fechando parcialmente ruas importantes, como a Marechal Deodoro da Fonseca e a Desembargador Westphalen.
Para Antônio Néris de Souza, vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público (Sinditest), a manifestação é importante pelo apelo social que consegue transmitir. Luis Allan Kunzle, presidente da Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná (APUFPR), concorda com a opinião. Kunzle acredita ainda que o ato possa chamar a atenção do governo federal para as reivindicações dos grevistas.
Em razão da greve, vários setores da UFPR estão parados. Entre eles estão a CENTRAN – Central de Transportes da Universidade-, parada desde o dia 29 de junho, e o setor de matrículas da Universidade. Além disso, os Restaurantes Universitários do Centro, do Campus Politécnico e do Campus Agrárias estão fechados.
No Centro de Estudos do Mar, em Pontal do Paraná, todas as secretarias estão fechadas, assim como a biblioteca. Apenas o RU está funcionando, situação parecida com a do Campus Palotina, onde o RU funciona, mas os outros setores estão parados. Apenas a secretaria, o Hospital Veterinário, o almoxarifado e o setor financeiro funcionam parcialmente, em regime de plantão. No litoral, apenas a Clínica de Fisioterapia e as atividades gerenciadas pelo corpo docente estão funcionando.
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Manifestação dos servidores da UFPR
Foto: Leonardo Bettinelli
Fonte: Bruno Zermiani, sob orientação de Mário Messagi Júnior
