Durante três dias, eles vão conhecer pesquisas e analisar temas como economia solidária, movimentos sociais e a organização da produção, segurança alimentar e incubadoras populares.
Só a UFPR nos últimos dez anos, quando passou a se envolver nessa área, prestou assessoria há mais de 50 empreendimentos e 30% deles já estão atuando no mercado de forma sustentável, segundo Sandra Bergonsi, vice-coordenadora do Projeto de Incubadora de Cooperativas da UFPR.
Entre os exemplos bem-sucedidos está a cooperativa que produz bolsas de lona em Mandirituba, a partir dos malotes que não são mais utilizados pelos correios. Outra empresa é a recicladora de madeira no bairro Uberaba, em Curitiba. No litoral, está em andamento um projeto para tirar muitas pessoas do lixão, através da reciclagem de lixo.
Na sexta-feira serão apresentadas 55 pesquisas envolvendo economia solidária, cooperativismo popular e movimentos sociais. Uma das palestras mais esperadas é a do gupo Mondragón, da Espanha que explicará como funciona o complexo cooperativista no País. De Portugal, vieram representantes do grupo de pesquisa Boaventura de Souza Santos, uma referência para a UFPR, pela experiência teórica de movimentos de resistência ao capitalismo.
O Seminário ocorre no Salão Nobre do Setor de Ciências Jurídicas da UFPR, Praça Santos Andrade, das 9 às 19 horas. O evento tem apoio da (AUGM)- Associação das Universidades do Grupo Montevidéu e do Núcleo de Direito Cooperativo da UFPR. No encerramento do encontro, às 18 horas de sexta-feira, será realizada a solenidade de comemoração dos dez anos do Mestrado e Doutorado em Direito Cooperativo e Economia Solidária da UFPR e também da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da instituição.
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Malotes que viram bolsas, um dos exemplos de cooperativismo popular
Foto: arquivo Google
presentes no Seminário
Foto: Leonardo Bettinelli
Professor Antonio Peres Gediel no encontro
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Fonte: ACS
