Nos últimos dois anos as eleições do Diretório Central dos Estudantes (DCE) foram marcadas pela queda acentuada na participação dos estudantes nas urnas, mesmo a quantidade de alunos aumentando a cada ano as chapas não conseguiram atrair eleitores às urnas.
Na próxima semana (17 e 18/11) as eleições para os conselhos superiores e para o diretório começarão e participação da comunidade acadêmica é incerta. Etieni B. dos Santos, estudante de enfermagem e integrante da atual gestão do DCE, avalia a situação como um refluxo do movimento estudantil, que tem se mostrado mais desarticulado em relação aos anos anteriores. ‘Se o aluno não vê o movimento ele não participa nas eleições, quando não tem os centros acadêmicos passando nas salas e o próprio DCE é meio difícil’, comenta Etieni.
Comparando o comparecimento às urnas nos anos de 2008, onde 5896 alunos votaram, e 2009 quando apenas 3406 participaram do pleito, é notável a queda no interesse do eleitor em escolher seus representantes. Este problema gera outros ainda piores, se o aluno não vota para defender seus próprios interesses e necessidades, as chapas eleitas não os representam de forma satisfatória, um grande exemplo é o campus de Comunicação Social, que não dispõe de uma biblioteca no local. Se existisse uma mobilização por parte dos estudantes, nas urnas e no campus, tais problemas não existiriam.
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Fonte: Leo Müller, sob orientação de Mário Messagi Jr