Durante a palestra na 4ª Semana de Pesquisa, Ensino e Extensão (Siepe) a professora Tânia Braga Garcia, do Setor de Educação mostrou que há um afastamento entre a pesquisa e a extensão. Os números de projetos de pesquisa crescem e os de extensão universitária são poucos. A professora usou o projeto “Recriando Histórias”, como exemplo, desenvolvido pelo setor em conjunto com as escolas públicas de cidades da região metropolitana.
Desde 1997, bolsistas do setor e professores atuam em conjunto com professores da rede pública das cidades de Pinhais, Campina Grande do Sul, Araucária e São José dos Pinhais. A parceria rendeu até agora quatro livros didáticos. O projeto trata de ensinar história através de aspectos da realidade de cada região, valorizando a cultura local. ” É uma forma de estabelecer uma relação menos desigual com os professores “, destacou Tânia Braga.
Nos debates desta quarta-feira, os participantes também assistiram a palestra da professora Maria Isabel da Cunha, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), que também analisou a importância da indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão.
Até sexta-feira serão apresentados cerca de 2.400 trabalhos de iniciação científica um crescimento em relação ao evento de 2011, que teve 1.800 trabalhos. Além de mais estudos, este ano a Siepe inova com uma atitude sustentável ao transformar os banners físicos em digitais para os trabalhos do Evinci e do Einti.
Em 2012, a Siepe recebe também a 20ª Reunião de Jovens Pesquisadores da Associação de Universidades do Grupo Montevideo (AUGM), com a participação de 550 alunos do Mercosul e Europa, que farão apresentações nos dias 4 e 5 de outubro.
A 4ª Siepe está sendo realizada no campus Jardim Botânico.