Para crescer e se tornar um país desenvolvido, o Brasil precisa investir na conjunção de esforços de empresas, universidades e governos em prol da pesquisa e inovação. A afirmação é de Glaucius Oliva, presidente do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que esteve na Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) na quarta-feira (9), por conta das comemorações dos 60 anos do CNPq .
Glaucius participou de um encontro que reuniu o reitor Zaki Akel Sobrinho, além de pró-reitores da UFPR, reitores e pró-reitores de todas as universidades federais e estaduais do Paraná, além de algumas instituições privadas, e foi homenageado pelo trabalho desenvolvido pela entidade. “A prática científica é muito jovem no Brasil. Felizmente o país acordou para a importância do investimento na ciência e tecnologia”, disse Oliva.
“Temos uma parceria muito grande com o Sistema Indústria, que vemos com bons olhos. Iniciativas como esta, que aproxima o setor produtivo de universidades e coloca os pesquisadores dentro das indústrias, são fundamentais para inserir o Brasil na sociedade do conhecimento”, afirmou Oliva, parabenizando o trabalho desenvolvido no Paraná de apoio à inovação.
Na avaliação do presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman, o Paraná precisa de uma maior aproximação com o Ministério de Ciência e Tecnologia, que pode ser conquistada por meio de parcerias com o CNPq. “O Paraná precisa do apoio das entidades federais para crescer”. Já o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, sugeriu aumentar os recursos que o CNPq direciona para o Paraná como uma das formas de impulsionar o esenvolvimento. “Precisamos também trabalhar melhor as políticas públicas para ciência, tecnologia e informação”. O presidente do CNPq aceitou o desafio, afirmando que somente o conhecimento, ciência, tecnologia e educação farão do Brasil um país desenvolvido.
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Fonte: Assessoria FIEP