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Prédio Histórico da UFPR é palco no dia pelos Direitos da Mulher

Abertura das atividades do Dia de Mobilização pelos Direitos da Mulher - Foto:Cesar Brustolin/SMCS

No Dia de Mobilização pelos Direitos da Mulher, sábado (24), uma grande estrutura foi preparada na Praça Santos Andrade, em frente ao Prédio Histórico da UFPR, para oferecer orientações sobre a proteção dos direitos da mulher em situação de violência. Foi possível fazer denúncias, boletins de ocorrência, emissão de medidas protetivas, cumprimento de mandados judiciais, esclarecimentos sobre a Lei Maria da Penha, além de atendimentos com assistentes sociais, psicólogos e advogados.

Tendas e barracas foram instaladas na praça com serviços dos vários organismos envolvidos, como Núcleo de Prática Jurídica da UFPR, Delegacia da Mulher, Defensoria Pública, Juizado Especial da Mulher e Fundação de Ação Social (FAS). O Dia da Mobilização Pelos Direitos da Mulher integra uma campanha unificada pelos direitos da mulher, dos diversos órgãos públicos que prestam atendimento às mulheres vítimas de violência.

 

Reitor Zaki Akel Sobrinho na abertura do Dia de Mobilização pelos Direitos da Mulher - Foto: Edson Rimonatto

Para o reitor da UFPR, Zaki Akel Sobrinho, o evento do Dia de Mobilização é uma soma de esforços de todos os segmentos da sociedade e “uma alegria, por ser no Prédio Histórico, ponto de convergência dos movimentos pela cidadania e pelos direitos humanos”. A UFPR tem se dedicado intensamente em atividades pelos direitos da Mulher, como o recém-criado curso de extensão “Gênero e Violência”. “Queremos introduzir essa discussão no dia
a dia das salas de aula, nos programas das disciplinas, em especial as licenciaturas. Temos um grande número de programas de cursos que formam os professores que vão trabalhar na rede pública municipal e estadual. Aos professores temos que transmitir esses valores para que lá no ensino fundamental e no médio, tais assuntos sejam tratados com os jovens para que já formem uma cultura de paz e de respeito aos direitos da mulher”, disse Zaki Akel Sobrinho.

No evento, o prefeito Gustavo Fruet anunciou que a licitação das obras para a construção da Casa da Mulher Brasileira deve ocorrer em outubro. A Casa vai abrigar todos os serviços destinados a um melhor e mais eficaz atendimento à mulher, sobretudo na questão da violência. “Violência se previne e a Casa da Mulher Brasileira será nosso modelo de atendimento que vamos aplicar em todas as regionais”, disse.

O prefeito também acrescentou que, ainda este ano, será feita uma pesquisa para diagnosticar os casos de violência contra a mulher em Curitiba. “Assim, teremos o nosso próprio mapa da violência o que nos possibilitará uma melhora no atendimento. Queremos que a cidade de Curitiba, que foi a pioneira no Brasil a criar o Conselho Municipal da Condição Feminina, seja também exemplar com relação às mulheres”, afirmou.

Público na abertura do evento - Foto:Cesar Brustolin/SMCS

A secretária municipal da Mulher, Roseli Isidoro, lembrou que no último dia 26 de julho, os governos federal, estadual e municipal assinaram um pacto de não tolerância à violência contra a mulher. “Este foi o primeiro passo, o segundo, foi no dia 7 de agosto, quando a Lei Maria da Penha completou sete anos e aproveitamos a data para lançar esta campanha que já está nas ruas, na qual firmamos nosso compromisso com as mulheres desta cidade”, disse.

Também estiveram presentes na solenidade de abertura a 2ª vice-presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, desembargadora Dulce Maria Sant’Eufêmia Cecconi, a secretária de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria Tereza Uille Gomes, o procurador de Justiça do Estado do Paraná, Olympio de Sá Sotto Maior Neto, a coordenadora estadual da mulher em situação de violência doméstica, desembargadora Denise Krüger, o presidente da Câmara Municipal, Paulo Salamuni, além de representantes da Unibrasil, da Itaipu Binacional e da Ordem dos Advogados do Brasil.

Com informações da Agência de Notícias da Prefeitura de Curitiba.