O curso mantém nove grupos de pesquisas liderados por professores registrados no CNPq. Além disso, mantém estudos financiados pela FINEP, CNPq, Fundação Araucária e Agência Espacial Brasileira, num valor aproximado de R$ 3 milhões.
São frutos de um grande trabalho para atender às recomendações da CAPES feitas nos últimos seis anos, como a reforma curricular, normas sobre bancas examinadoras, definição de professores por categorias, entre outras. Hoje o Mestrado em Engenharia Mecânica tem duas áreas de concentração em Manufatura que desenvolve pesquisas sobre Engenharia de Superfícies e Engenharia de Materiais de Construção e Fenômenos de Transporte e Mecânica dos Sólidos, com pesquisas sobre Fenômenos de Transporte e Engenharia Térmica além de Mecânica dos Sólidos e Projeto Mecânico. Após a reforma do currículo, o mestrado e o doutorado passaram a contar com as mesmas áreas de concentração e de pesquisas, segundo o coordenador, professor Carlos Marchi.
Os professores da Pós-Graduação são credenciados todos os anos na CAPES, sempre nos meses de fevereiro e março. Novas ações serão implantadas até 2.010 com o objetivo de aumentar ainda mais o nível, como implantar o processo de avaliação dos professores, organizar um banco de dados, oficializar convênios com instituições de pesquisa e ensino não só do País como do exterior e ainda, criar comissões de orientação acadêmica e integrar a pós-graduação com a graduação.
COOPERAÇÕES EXISTENTES – A cooperação com diversas instituições tem caracterizado as atividades de pesquisa dos docentes da Pós-Graduação em Mecânica, como a UFSC, PUC-Rio, CENPES, LACTEC, são alguns dos parceiros no contexto nacional. A cooperação tem se dado no âmbito de projetos coordenados por docentes do mestrado e do doutorado, ou por profissionais de outras instituições e tem ocorrido pela co-orientação de alunos da pós-graduação, a nível de mestrado e doutorado, em programas na UFPR ou fora dela, ou pela realização de pesquisas conjuntas.
No âmbito internacional a cooperação ocorre pelo desenvolvimento do conjunto de pesquisas e pela participação de pesquisadores (docentes e discentes) de atividades no exterior. Deslocamentos para a Duke University e Florida State University têm sido as mais regulares. Interação com o Instituto Superior Técnico e com o Instituto de Soldadura e Qualidade, ambos de Portugal, tem ocorrido pela realização de projetos conjuntos na qual cada parte tem atribuições específicas. Ainda com estas instituições está aberta a possibilidade para pesquisadores, docentes e discentes, desenvolverem parte de suas atividades no IST e ISQ.
Em elaboração encontram-se projetos de interação com a China – Jiansung University, onde pesquisadores da UFPR estiveram no final de 2004 para contatos sobre a formalização desta interação, que deverá ocorrer inicialmente pelo recebimento de alunos da Jiansung University.
Recentemente iniciaram-se contatos no sentido de estreitar relações com algumas universidades no Chile. O intercâmbio com a França, já consolidado para a graduação, está em fase de expansão para a pós-graduação. A Cooperação Internacional teve início com o Programa de Internacionalização do Ensino de Engenharia, InterEng em 1996 com vários convênios firmados com escolas francesas de engenharia. Desde então 184 estudantes brasileiros e 62 franceses já participaram. O programa consiste em um ano de permanência na universidade parceira, compreendendo um semestre cursando disciplinas e um semestre de estágio. O ganho na formação é sensível tendo impacto direto na empregabilidade e retorno à UFPR para cursar mestrado
PRÓXIMA SELEÇÃO – As inscrições para as próximas turmas de mestrado, doutorado e estágio de pós –doutorado estão abertas até o dia 31 de outubro, no site: www.pgmec.ufpr.br. Há bolsas de estudo da CAPES, Fundação Araucária e CNPq.
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Laboratório de Engenharia Mecânica
Foto: Izabel Liviski
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Fonte: ASCOM
