Na abertura do evento estiveram presentes o reitor da Universidade Federal do Paraná, Zaki Akel Sobrinho, os prefeitos dos municípios de Guaratuba, Evani Justus, de Antonina, Carlos Augusto Machado, de Guaraqueçaba, Riad Said Zahoui, de Pontal do Paraná, Rudisney Gimenez, e de Morretes, Amílton de Paula, além de representantes dos municípios de Matinhos, Paranaguá, Rio Branco do Sul, da Fafipar, do Crea-Pr, do IFPR, especialistas e pesquisadores do tema e equipes de parlamentares.
Akel Sobrinho frisou que este é um projeto estratégico, que vai integrar as ações dos 100 anos da universidade. ‘Toda nossa equipe dará apoio a esse projeto, a UFPR Litoral está cada vez mais fortalecida, com novos professores, novos servidores técnicos, com projetos novos. A universidade é o espaço para pensar o novo’, frisou o reitor.
O professor Valdo Cavallet, diretor da UFPR Litoral, lembrou que o objetivo do encontro é apresentar uma proposta de ações imediatas, progressivas e permanentes de forma articulada com os municípios do litoral do Paraná, e com os governos estadual e federal, para fazer que a região seja uma referência em inclusão pela educação em todos os níveis.
O trabalho será feito em três principais movimentos: articulação com os municípios, a disponibilização de estruturas educacionais adequadas e a articulação de recursos de forma conjunta, por meio de um consórcio. ‘Temos que trabalhar a inclusão dos que não chegam à universidade. Como que a escola pública pode trabalhar metodologicamente para que cheguem’, interroga Cavallet.
Ivani, a prefeita de Guaratuba, lembrou da necessidade de envolver a família nas políticas inclusivas. ‘Temos que pensar a inclusão dos pais dessas crianças, eles precisam entender que o trabalho de estímulo e inclusão tem que ser feito também em casa’, enfatizou. Machado, prefeito de Antonina, lembrou que é preciso agir rapidamente. ‘A própria sociedade vem se mobilizando, ela deu um passo à frente e o estado ainda não’, ressaltou o prefeito.
Neusa Moro, pró-reitora do IFPR, afirma que o desafio é mudar o ponto de vista. ‘Temos que fazer um exercício de imersão de nos colocar no lugar dessas pessoas, vermos pelo ponto de vista delas. Pensarmos como se fossem da nossa família, como agiríamos’, questionou Neusa.
Na segunda etapa do evento, representantes das secretarias de educação dos municípios do Litoral e do Vale do Ribeira e da UFPR Litoral apresentaram o resultado do trabalho de aproximadamente um ano do Fórum de Gestores de Modalidade de Educação Especial no Litoral Paranaense e Vale do Ribeira. Nesse processo, ‘a universidade faz a mediação do processo que é protagonizado pelos municípios’, explica a professora Francéli Brizolla.
A Pauta Comum construída com os municípios está disponível aqui.
Foto(s) relacionada(s):
encontro realizado no Litoral
Foto: Aline Gonçalves
Fonte: Aline Gonçalves
