De acordo com o professor Carlos Roberto Sanqueta, o bosque é um fragmento de Floresta Ombrófila Mista, ou floresta de Araucária, vegetação original da Região Metropolitana de Curitiba e de mais de 60% da área do Estado do Paraná. Foram identificadas no bosque 53 espécies, pertencentes a 31 famílias botânicas, que significa elevada diversidade florística em comparação a outras áreas.
O estoque de carbono fixado na vegetação foi 136,06 toneladas, com uma média de 97,19 tC por hectare. Os resultados demonstram que o estoque de carbono contido nas árvores equivaleria à emissão de CO2 de mais de 250 mil litros de gasolina. ‘Portanto, preservar esse bosque significa, entre outras coisas, mitigar os efeitos do Aquecimento Global.’, destacou o pesquisador.
Além de ajudar a combater o Aquecimento Global, a preservação desse bosque traz muitos outros benefícios à cidade de Curitiba, como a proteção da água, do solo e da fauna silvestre, bem como contribuir para a beleza cênica da capital paranaense e para o lazer da comunidade em geral. Além do professor Carlos Sanquetta, participaram da pesquisa doutorando Francelo Mognon, de Ciências Florestais, o mestrando Felipe Dallagnol e os acadêmicos Natacha Kovalek e Rogério Lopes, da Engenharia Florestal.
Houve ainda a colaboração da pesquisadora Ana Paula Dalla Corte, da FUPEF e, pela Polícia Federal, do Alexander Accioly, Engenheiro Florestal e Perito Criminal Federal. A parceria entre a UFPR e a PF deve continuar, com a inclusão desta área no Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração – PELD do CNPq, para avaliação da dinâmica da Floresta Ombrófila Mista. Projeta-se ainda a continuidade de trabalhos conjuntos, com a realização do balanço de emissões de Gases de Efeito Estufa da PF, com base no inventário já realizado, e o desenvolvimento de ações conjuntas de educação ambiental e interação com a comunidade.
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professor Sanqueta em pé
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Fonte: ACS, com informações da Polícia Federal
