Exemplo desse aprimoramento pode ser conferido nas oficinas voltadas para a Filarmônica Antoninense, tão antigas quanto o próprio festival. A orquestra conta com oficinas específicas desde a primeira edição do festival, em 1991. A cada ano a coordenação do festival propicia a vinda de ministrantes para atender as demandas do grupo. Em edições anteriores tiveram oficinas como Repertório e Coreografia.
Neste ano os músicos estão aprendendo a explorar a música brasileira em Prática de Big Band. A oficina explora ritmos diversos como o Samba Jazz, a Bossa Nova, o Choro e o Baião. Também estão tendo a oportunidade de prática de Banda Sinfônica com o músico alemão Dietmar Wiedmann, que atualmente é o regente da Banda Sinfônica de Suw, na Alemanha. Na oficina, estão trabalhando as músicas originais para arranjos musicais como Cats, Fantasma da Ópera, entre outros.
Igualdade na música e nas artes – As crianças com necessidades especiais sempre contaram com oficinas específicas nos festivais da UFPR. Neste ano não é diferente: “Em busca da musicalidade escondida” trabalha a inclusão da criança também no âmbito da música e da arte, extrapolando o universo da educação especial. Explora as possibilidades do som no ambiente, a valorização do corpo, buscando “despertar” o corpo para um fazer criativo.
Praça resgata brincadeiras antigas, muita agitação, alegria e energia. A Praça Coronel Macedo de Antonina, nas imediações da Igreja Matriz é pura festa da criançada nesses dias de festival. Estudantes de Educação Física trabalham como monitores durante toda a tarde para ensinar atividades criativas e diferentes, resgatando muitas brincadeiras antigas que ocupam, ensinam, mostram que não é preciso grandes investimentos para promover diversão a valer para a garotada.
Na tarde desta terça-feira o “Circuito Motor”, um percurso com obstáculos será montado entre as árvores da Praça como um dos desafios que os “aventureiros” tinham de enfrentar. Denominada Espaço Diversão e Inclusão, a atividade funcionará até o dia 18 de julho, das 14 às 17h30 e objetiva fazer com que as vivências comecem a fazer parte do dia-a-dia das crianças e adolescentes de Antonina.
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Fonte: Leticia Hoshiguti