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FEDERAL DO PARANÁ

Oficina de storytelling e vídeo proporciona que migrantes e refugiados contem histórias de coragem

Contar histórias de vida e de superação das dificuldades enfrentadas por migrantes e refugiados que vivem no Brasil. Esse é o objetivo da campanha “Feitos de Coragem”, que está promovendo uma Oficina de Storytelling e Realização de Vídeos para esse público com o apoio da Cátedra Sérgio Vieira de Mello – ACNUR da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

A campanha – viabilizada pela produtora Jarina Filmes em parceria com a Missão Paz, a Fundación Avina, o Conselho Municipal de Imigrantes de São Paulo e a Organização Internacional de Migração (OIM) – está sendo desenvolvida também em São Paulo e Brasília e em outros países como México, Guatemala e Chile.

Fotos: Divulgação “Feitos de Coragem”

A iniciativa surgiu em resposta ao aumento de denúncias sobre casos de xenofobia, trabalho escravo e agressões contra imigrantes, propondo-se como um canal de diálogo e sensibilização da população e das instituições para esses temas. A atividade que acontece em Curitiba, nos dias 2,3,4,5 e 7 de setembro, é uma das ações da campanha e tem cerca de 16 participantes oriundos da Venezuela, do Haiti e da República Democrática do Congo.

Na oficina, os participantes têm aulas teóricas e práticas e, coletivamente, produzem vídeos documentais e vídeo-cartas (depoimentos direcionados a imigrantes de outros países da América Latina). O objetivo é empoderar, fornecer ferramentas e desenvolver habilidades de comunicação, criação e emissão de conteúdos, usando os meios de comunicação disponíveis para que migrantes e refugiados sintam-se aptos a contar suas histórias por conta própria.

De acordo com uma das responsáveis por ministrar a atividade, a cineasta e educadora Juliana Sanson, além do empoderamento e da possibilidade de contarem suas histórias por meio do audiovisual, que é um formato de grande abrangência, a iniciativa é importante pela troca de experiências. “Os migrantes e refugiados têm a possibilidade de conhecer pessoas em situações parecidas e de saber o que cada um está fazendo para superar os desafios enfrentados”.

Por outro lado, o impacto causado nos organizadores e envolvidos na campanha é, segundo Juliana, transformador. “A emoção que eles transparecem e as experiências pelas quais já passaram nos fazem repensar no modo de olhar para a vida e no comportamento diante dos nossos próprios desafios e dificuldades. E esse é o principal objetivo, possibilitar o desenvolvimento da empatia e conseguir ver no outro uma extensão da gente mesmo, de que estamos interligados e de que o mundo é um só”.

Os vídeos produzidos serão apresentados ao público em uma sessão aberta que está prevista para 18 dezembro, dia internacional dos migrantes.

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