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Músicas raras da corte francesa do século XVII ganham álbum com músicos da UFPR

Com o título “Nossos Espíritos Livres: árias da corte francesa do século XVII” e ainda sem lançamento oficial devido à pandemia, a professora Silvana Scarinci, no alaúde, ao lado da soprano Marília Vargas e outros músicos especializados em música antiga apresentam o álbum que traz um repertório raro de músicas do período barroco na França.

Silvana Scarinci e Marília Vargas durante gravação para o álbum “Nossos espíritos livres”

Durante a espera para o lançamento, o estúdio Trilhas Urbanas, que fez a gravação, vem divulgando as faixas do trabalho no Youtube, que podem ser acessadas na playlist aqui.

O repertório traz músicas como “Passacalle, la folie” de Henri du Bailly  e “Soupirs meslés d’amour” de Pierre Guédron, que representam o estilo dominante da música na corte francesa do período.

Segundo Scarinci e Maya Suemi Lemos, que assinam o encarte do álbum, a “ária de corte” passou a ser muito produzidas desde o século XVI e, em meados do século XVII, “nos legou pequenas joias da monodia, de expressão sutil e delicada, executadas com uma virtuosística e refinada ornamentação vocal – da qual a presente gravação faz prova – e condizentes com as aspirações sentimentais e de civilidade cortesã que haviam levado ao seu surgimento”.

Intérpretes

A professora Silvana Scarinci coordena o Laboratório de Música da UFPR – Foto: Divulgação

Vargas debutou no Teatro Guaíra, aos 12 anos, como o Pastor na ópera Tosca, sob direção do maestro Alceo Bocchino. Estudou com Neyde Thomas, Montserrat Figueras, Christoph Prégardien, Silvana Bartoli e Barbara Bonney. Foi premiada nos concursos Bidu Sayão, Maria Callas, Friedl Wald Stifftung e Margherite Meyer.

Uma das mais ativas e respeitadas sopranos de sua geração, a brasileira Marília Vargas divide seu tempo entre concertos, master classes e festivais de música, que a levam regularmente a diversos países europeus, da América Latina, Japão e China.

Marília Vargas é também professora de Canto Lírico e da Oficina de Música Barroca da Escola Municipal de Música de São Paulo, professora de Canto Barroco na Escola de Música do Estado de São Paulo e preparadora vocal do Coral Jovem do Estado.

Scarinci é especialista na música europeia do século XVI e XVII. A presença da professora é constante em eventos de música antiga no Brasil e no exterior, tanto como alaudista e teorbista como pesquisadora, tendo tocado ao lado de músicos de renome. Em 2017 foi convidada para a apresentação, junto à Haymarket Opera Company em Chicago, da ópera Ariane et Bacchus de Marin Marais (1656 – 1728), que redescobriu e recuperou por meio de suas pesquisas.

A produção foi feita pela Paideia, Escola de Música e Produções Artísticas, e o estúdio Trilhas Urbanas. A ideia do projeto nasceu de um concerto em 2014 com Silvana Scarinci e a soprano, quando foi selecionado o repertório. Apresentado a um edital da Fundação Cultural de Curitiba (FCC) o projeto foi aprovado e contou com aporte financeiro do Colégio Positivo para ser efetivado.

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