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FEDERAL DO PARANÁ

Laboratório de Micropropagação faz 20 anos

Foi nessa unidade que nasceu o pinheiro de proveta, através de uma técnica de fertilização para evitar a extinção da espécie. A primeira árvore obtida em laboratório foi plantada no Município de Araucária e já está completando, em 2005, 19 anos. Hoje, há árvores em várias cidades paranaenses, de Santa Catarina e de outros Estados.

Atualmente estão sendo desenvolvidos 14 estudos no laboratório criado pelo pesquisador Flávio Zanette e que começou a funcionar em 12 de março de 1985. A solenidade que marca os 20 anos foi realizada na última sexta-feira e contou com a participação de pesquisadores e pós-graduandos que já desenvolveram e também que ainda realizam pesquisas na unidade. ‘Até dia 16, quarta-feira, no fim da tarde fica aberta a exposição de painéis sobre as pesquisas já desenvolvidas no laboratório’, explica o atual coordenador, professor Luiz Antonio Biasi.

Os pesquisadores estudam agora a propagação do cinamomo visando controle da dengue. Trata-se de uma árvore comum na região sudoeste do Paraná. Outra pesquisa é sobre o eucalipto tolerante a metais pesados. A intenção dos estudiosos é plantar a árvore em solo poluído e utilizar a espécie para recuperar a terra. Também há estudos com plantas medicinais como o xaxim e ainda, a espinheira santa e plantas ornamentais como o abacaxi. Na área da fruticultura estão sendo realizados estudos de enxertia de macieiras e videiras, além da microenxertia da “Araucária angustifólia”, o pinheiro-do-Paraná.

O Laboratório de Micropropagação de Plantas foi financiado pelo Ministério da Agricultura, mas em 1998, depois que os primeiros resultados começaram a aparecer, a FINEP- Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério de Ciência e Tecnologia liberou U$200 mil, o que permitiu a criação de um segundo laboratório, desta vez no Setor de Ciências Biológicas, no Departamento de Botânica. ‘Além de frutos para a ciência a primeira unidade gerou outro laboratório, facilitando a vida de estudantes da Biológicas que não precisam mais ir até o Setor de Ciências Agrárias’, lembra Zanette. Assim a iniciativa que nasceu com um pesquisador e dois estagiários, hoje conta com 20 pessoas.

Foto(s) relacionada(s):


Laboratório faz 20 anos
Foto: Isabel Liviski


Professores Biasi e Zanette
Foto: Isabel Liviski

Fonte: ACS