O segundo e último dia do Fórum dos Pró-Reitores de Graduação (Forgrad) das instituições de ensino superior brasileiras da região sul, que começou nesta quarta, debateu a institucionalização da Educação à Distância. O encontro teve como tema “O futuro de ontem e de hoje: o ensino de graduação em tempos de grandes revisões”, reuniu gestores das pró-reitorias de graduação de instituições públicas e privadas na Universidade Federal do Paraná (UFPR).
O Forgrad tem o objetivo de elaborar políticas e diretrizes básicas que permitam o fortalecimento das ações comuns e inerentes à pró-reitorias de graduação e que possam contribuir para a formulação e implementação de políticas públicas de educação superior. O debate desta quinta foi centrado em questões relativas à educação à distância, refletindo sobre sua institucionalização em um cenário pós-Universidade Aberta do Brasil, programa de formação de professores da educação básica.
Um dos convidados do debate foi o diretor de Educação à Distância da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Carlos Modernel Lenuzza. Ele lembrou que 777 municípios possuem pelo menos uma unidade do programa, em uma articulação que envolve o governo federal e também os governos estaduais e municipais. Segundo ele, a diretoria está trabalhando para recompor o orçamento da agência e garantir os programas de educação básica.
Durante sua fala, Lenuzza também anunciou duas novidades: a priorização, nos editais de seleção, dos professores que já estão em sala de aula, e o lançamento do Forma Brasil, que irá ser implementado no segundo semestre de 2020 para formação de professores já licenciados, mas que lecionam em outras áreas. “Tudo que nós pudermos fazer para melhorar a formação do professor, nós faremos”, garantiu.
Lenuzza também explicou que o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) e o Programa de Residência Pedagógica irão priorizar a locação nas escolas com menores Ideb, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.