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Desocupações pacíficas e baseadas no diálogo

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O reitor Zaki Akel Sobrinho: “Prevaleceu o bom senso. Fico feliz que a desocupação na UFPR se desenvolveu de forma pacífica e baseada no diálogo”. Imagem: Samira Chami Neves

Desde os primeiros momentos das ocupações dos prédios da UFPR, feitas por manifestantes que protestavam contra as Propostas de Emenda Constitucional 55/2016 (teto para os gastos públicos) e 746/2016 (reforma do ensino médio), do Governo Federal, a Reitoria estabeleceu o respeito pelos manifestações pacíficas e democráticas.

A avaliação é do reitor Zaki Akel Sobrinho. Ele destacou o fato de a UFPR ter ido à exaustão nas tentativas de negociação e lembrou que, ao fim do processo, o movimento dos alunos se fez ouvir (contra a PEC e a MP) e o respeito institucional foi mantido. “Prevaleceu o bom senso. Fico feliz que a desocupação na UFPR se desenvolveu de forma pacífica e baseada no diálogo”, comentou o reitor.

Em balanço divulgado hoje, o reitor informou que as nove unidades já foram liberadas pelos estudantes: oito em Curitiba – os prédios Dom Pedro I e Dom Pedro II (no centro, ao lado da Reitoria), Educação Física, Terapia Ocupacional e Enfermagem (no campus Jardim Botânico), Setor de Ciências Exatas, Bigarella/Setor de Ciências da Terra, PA e PC (no Centro Politécnico), Departamento de Artes-Deartes (no bairro Batel) – e uma em Matinhos (o Setor Litoral). As aulas já foram retomadas, bem como as atividades administrativas.

As liberações ocorreram de forma pacífica e negociada, após intenso diálogo com o movimento estudantil, que decidiu acatar sentença do juiz Friedmann Anderson Wendpap, da 1.ª Vara da Justiça Federal, determinando as desocupações e o interdito proibitório dos espaços da UFPR.

Moção no COUN

O Conselho Universitário (COUN), em reunião temática, como proposto pelo reitor no dia 11 de novembro, aprovou moção contrária às PECs 55 e à MP 746 e manifestou apoio às manifestações democráticas. Desta reunião, participaram representantes de toda a comunidade acadêmica, incluindo, como convidados, representantes dos dirigentes da APUFPR (professores), Sinditest (servidores técnico-administrativos) e movimento estudantil.

O reitor da UFPR lembrou que, desde o início, manteve-se na defesa de que a liberação das nove unidades da UFPR fosse pacífica e de que as ocupações fossem substituídas por outras formas de manifestações sociais que não prejudicassem a comunidade acadêmica. “Os estudantes conseguiram chamar a atenção da sociedade para a pauta de reivindicações”.  Ele esclareceu ainda que, na próxima sexta-feira (dia 2/12), o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) vai se reunir para definir o calendário de reposição das aulas.

A pró-reitora de Graduação, Maria Amélia Zainko, explicou que a elaboração do calendário deverá considerar as características de cada curso e reforçará a autonomia das coordenações, tendo em vista que o movimento afetou de forma diferente os cursos da UFPR. “Houve cursos que ficaram praticamente um mês sem aulas, enquanto outros não foram afetados. Assim, as coordenações de curso é que realmente poderão avaliar o impacto em sua carga horária e propor a melhor forma de reposição das aulas, em conformidade com suas especificidades”, disse Maria Amélia.

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