Na luta pela implantação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), do plano de carreira e de uma educação de qualidade no Plano Nacional de Educação, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) organiza uma paralisação nacional como forma de pressionar o cumprimento da Lei do Piso (nº 11.738).
No Paraná será realizado um ato público, às 9h, em frente a Boca Maldita, para explicar à sociedade quais as reivindicações da categoria. Segundo o diretor da CNTE Mário Sérgio Ferreira de Souza, esta é uma maneira de fazer com que a lei seja cumprida nos estados e municípios, no menor tempo possível.
Souza explica ainda que, com a criação de um piso nacional, é possível atrair mais jovens para o magistério, provocando um aumento na base. ‘Podemos melhorar a qualidade de ensino trazendo novos professores, não apenas de passagem, mas para fazer carreira na área’, comenta.
A Lei do Piso, sancionada em 16 de julho de 2008, para instituir o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica, possui três pontos principais: a valorização do magistério, a criação de hora/atividade (33%) e auxílio do governo federal, que aplicará recursos federais quando os municípios não conseguirem cumprir o pagamento dos salários. De acordo com Souza, isto é fundamental para a educação básica e para todos os professores.
No dia 30 de agosto, haverá uma paralisação estadual, que deve contar com a presença de professores e funcionários das escolas de todo o Paraná. O evento, intitulado ‘Dia do Luto e da Luta dos Trabalhadores em Educação Pública’, terá a concentração na praça Santos Andrade, às 9h. De lá os educadores saem em caminhada em direção ao Centro Cívico.
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Mário Sérgio Ferreira de Souza, representante da CUT no COUN.
Foto: Rodrigo Juste Duarte
Fonte: Ana Claudia Cichon, sob orientação de Mário Messagi Jr
