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Campeão olímpico Claudinei Quirino estará nesta sexta-feira com o Projeto Gralha Azul

Nesta sexta-feira, 10 de novembro, às 10 e às 14 horas, o velocista e campeão olímpico Claudinei Quirino estará na Universidade Federal do Paraná para uma palestra especial com os participantes do PGA – Projeto Gralha Azul que atende a crianças e adolescentes em situação de risco social.

Quirino falará sobre sua vida e carreira como um dos mais importantes velocistas brasileiros. O local dos encontros será a Plenária do DEF – Departamento de Educação Física da UFPR. O endereço é Rua Coração de Maria, 92, Jardim Botânico. Interessados em participar da palestra interativa devem entrar em contato com o professor Sérgio Santos, coordenador do PGA. Os telefones são o 9162-2317, 3361-3342 e 3360-4325.

SOBRE CLAUDINEI QUIRINO DA SILVA – O velocista nasceu em 1970, em Lençóis Paulistas, São Paulo. Já era adulto, quando começou no atletismo, com 20 anos, 1,84m de altura e 84kg. Em pouco tempo, chegou à seleção brasileira e na primeira vez em que disputou o Campeonato Mundial foi à final dos 200m e conseguiu o quinto lugar em Gotemburgo, Suécia, em 1995.

Legítimo sucessor de uma linhagem de velocistas brasileiros, Claudinei tornou-se um dos mais premiados nomes da história do atletismo nacional. Nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, ganhou a medalha de prata no 4×100 m, com recorde sul-americano – 37,90. Foi ainda à final dos 200m e terminou em sexto lugar.

Nos 200m foi vice-campeão mundial em Sevilha, na Espanha, em 1999. No mesmo ano foi também campeão do Grand Prix da IAAF e bateu o recorde sul-americano, em 11 de setembro em Munique, Alemanha, com 19,89. Antes, ganhara bronze no Mundial de Atenas 1997 (Grécia) e nos Jogos da Amizade em Nova York 1998 (Estados Unidos).

No PAN de Winnipeg 1999, no Canadá, subiu quatro vezes no pódio: ouro no 4X100 e nos 200m, prata no 4x400m – com recorde sul-americano de 2:58.56, e bronze nos 100m. Em 2003, conquistou o bicampeonato no 4x100m em Santo Domingo, República Dominicana.

Neste ano, deixou oficialmente as pistas durante o Troféu Brasil Caixa de Atletismo, em junho, em São Paulo. Na disputa do 4x100m, ele correu por sua equipe – APA/BrT/CAIXA – e conquistou o título brasileiro. Em agosto, recebeu mais uma boa notícia: a IAAF confirmou a medalha de bronze no 4×100 m, no Mundial de Sevilha 1999, para o Brasil. Claudinei fez parte daquele time e, proximamente colocará mais uma medalha no peito.

Fonte: Vivian de Albuquerque