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Adolescentes orgulham-se do ensino médio com nível de UFPR

Alana Batista da Rocha tem apenas 14 anos mas já é uma aluna UFPR. Assim como ela, Adson da Silva de Amorim, de 15 anos e os demais colegas do curso Técnico em Petróleo e Gás, eles formam uma turma de ‘pirralhinhos da Universidade’, com idade média de 14 e 15 anos. Eles são a primeira turma do curso ofertado neste ano pelo Setor de Educação Profissional e Tecnológica da UFPR.

Enfrentando uma uma carga horária que abrange 22 matérias, eles têm aulas todos os dias pela manhã e como o curso é de Ensino Médio integrado, há dias em que as aulas acontecem em período integral. Informática, Polímeros e Derivados de Petróleo, Corrosão, Metrologia, Desenho Técnico, Estatística, Gestão de Produção e da Qualidade, Prática Laboratorial são alguns exemplos de áreas abordadas pelo curso que nem passam perto de uma formação convencional do ensino médio. ‘O que a gente aprende aqui a gente tem consciência de que não aprenderia tanto em outro colégio, mesmo num particular’, diz Alana. ‘O nível do curso está nos preparando para a UFPR ou para a Petrobrás’, afirma Adson, comentando que estará preparado ao final do curso para enfrentar qualquer engenharia. Ele já se definiu e quer cursar uma formação na área da Petroquímica.

Vindos de um ensino médio que eles próprios consideram muito fraco, os estudantes tiveram que ‘ralar’ muito para conseguir acompanhar o primeiro semestre do curso. Mais do que o ritmo de estudos mais intenso, Alana comenta que a primeira barreira para estudar na UFPR foi enfrentada em casa: pela pouca idade, sua mãe preferia que estudasse perto de casa. Para chegar à sede do Setor às 7h20min sai às 6 horas de casa, em Almirante Tamandaré e nos dias em que tem aula à tarde, retorna para casa após as 18 horas, chegando no início da noite. As dificuldades porém parecem ter sido motor para que eles pudessem amadurecer e se desenvolver precocemente. Pela desenvoltura e entusiasmo com que explicam as características da formação para o público da feira, mostram que vieram para ficar.

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Estande do curso técnico em petróleo
Foto: Rodrigo Juste Duarte/UFPR

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Fonte: Leticia Hoshiguti