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FEDERAL DO PARANÁ

Ações contínuas devem lembrar da cultura indígena na UFPR

“Focando prioritariamente a inclusão, essas ações devem ser inerentes a cada curso ao longo do ano, contemplando uma verdadeira troca cultural por meio de eventos como palestras, seminários, simpósios, encontros, atividades sociais, exposições e outras idéias”, diz Cristiane.

Um programa de acompanhamento regulamentado determina um direcionamento a esses estudantes enquanto permanecem na UFPR. A Comissão de Acompanhamento também participa de reuniões mensais realizadas com o objetivo de avaliar o desempenho e a integração dos índios nos seus respectivos cursos. Os acompanhantes também fazem contatos com as coordenações, buscam professores tutores e auxiliam os estudantes em suas principais dificuldades na Instituição.

Etnias – Atualmente 24 índios estudam na Universidade, ingressaram entre 2005 e 2008 e optaram por diferentes cursos como Enfermagem, Ciências Contábeis, Letras, Odontologia, Medicina, Ciências Biológicas, Pedagogia, Agronomia, Direito, Psicologia, Gestão Ambiental, Medicina Veterinária, Música, Nutrição, Ciências Biológicas e Engenharia Ambiental. São de diversas etnias e de várias regiões do País: Kaingangs, do Rio Grande do Sul e Santa Catarina; Guaranis, do Paraná e Santa Catarina; Terena, do Mato Grosso; Tukano, da Amazônia; Kamayurá, do Mato Grosso; Pataxó, do Rio Grande do Sul; Tuxá, de Roraima e Karamari, do Paraná.

Aqui em Curitiba, além de sua esposa e filho, considera também como familiares os membros da comunidade indígena da UFPR, diz Tauyran Cruz Vieira, da Tribo Tuxá, natural da Bahia, mas ele sempre morou em Cacoal, Rondônia. Tauyran, de 21 anos, está cursando o 3º período do curso de Nutrição: “já vim decidido e estou gostando, o curso está além da minha expectativa”, explica. Depois de formado pretende voltar para Rondônia e trabalhar na área para ajudar as pessoas de lá, “é uma questão mais pessoal”, afirma. Animada e parecendo bastante integrada, Naiara Yusy, da etnia Tukano, do Amazonas, veio de Brasília para cursar Direito. Já no 3º ano, é coordenadora social do CAHS – Centro Acadêmico Hugo Simas.

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Alguns estudantes indígenas da UFPR
Foto: Arquivo

Fonte: Sônia Loyola