Bem-vindos ao fascinante mundo dos malabares. Preste muita atenção porque as atividades que lhes apresentaremos podem se converter em um recurso muito útil de reaproveitamento de materiais alternativos e inclusive podem ser aplicados em outras situações de tempo livre. Você faz o show!!! Foi assim que os professores Sérgio Roberto Abrahão e Tácito Pessoa de Souza Júnior “venderam” a oficina ministrada na tarde desta quinta-feira na 4ª. Semana de Ensino Pesquisa e Extensão.
E a venda deu certo: sala repleta de participantes, todos interessados em aprender, interagir, praticar um pouco dos malabarismos básicos ensinados pelos professores e estudantes participantes de projeto de extensão que trabalha a atividade circense no Departamento de Educação Física. “Estamos aqui para mostrar um pouco do circo, a alegria e o despojamento dos participantes que não precisam ter medo de errar”, disse Sérgio. A diversão rolou solta entre bolas, malabares e arcos. Aos interessados em aprender o nível intermediário e avançado, o professor deixou o convite: todos os dias, das 14h30 às 17 horas a equipe trabalha o projeto circo novo, que não tem a presença de animais.
A oficina de Atividades Circenses foi ofertada na programação Siepe junto com várias outras da área de extensão e ensino. Entre as mais procuradas, a de produção de materiais de apoio para a contação e dramatização de histórias. Foi ofertada pela pedagoga do Setor Litoral Rosangela Valachinski Gandin, que coordena o projeto Mundo Mágico da Leitura naquele Setor. A produção de materiais visuais para incrementar a contação de histórias, é uma das vertentes do projeto e ofertá-la na Siepe foi oportunidade para mostrar a interdisciplinaridade entre as áreas de ensino e artes. Para Gleisse Garcia, aluna do 3º ano do curso de Licenciatura em Artes do Setor Litoral, a oficina mostrou o “milagre do professor”: transformar materiais de baixo custo em elementos visuais para estimular os alunos a lerem e a entenderem mais sobre autores, livros e histórias.
O desenvolvimento de materiais para uso em sala de aula também foi objeto da oficina Jogos para o ensino de matemática. Ministrada por bolsistas do projeto Licenciar, a oficina mostrou aos participantes como desenvolver jogos e a forma de utilizá-los para o ensino de crianças entre quatro e cinco anos de idade. A oficina é fruto do conhecimento produzido em pesquisa de materiais para o ensino de matemática desenvolvidos pelos alunos e testados na pré-escola Pipa Encantada do Hospital de Clínicas. Os participantes encarnaram o papel dos pequenos aventurando-se nos jogos. Saíram com boas ideias para multiplicar.
Promovidas com o intuito de disponibilizar na Siepe uma modalidade de apresentação de trabalho, as oficinas representam essencialmente a vivência de uma atividade prática. Nesta 4ª Siepe foram ofertadas dez oficinas de extensão, no 11º Enec; e outras 19 oficinas no 11º Enaf.