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UNIVERSIDADE
FEDERAL DO PARANÁ

Alunos da UFPR vencem concurso de Design de Produto

Equipe vencedora do Prenzza Challenge: a partir da esquerda: Cristina, Felipe, Daniela, Maira e Eduardo. Arquivo pessoal

Com traços limpos e linhas orgânicas, alunos do curso de Design de Produto da Universidade Federal do Paraná conquistam o Prenzza Challenge, apresentando uma proposta de redesenho para uma lixeira elétrica.

A equipe, composta pelos estudantes Cristina da Silva Simão, Daniela Milena Hartmann, Eduardo Serraglio do Nascimento e Felipe Dalla Pria Leme, do 2º ano de Design de Produto da UFPR, e Maira Pires de Castro, do curso de Artes Visuais da Escola de Música e Belas Artes do Paraná, venceu o concurso que tinha como desafio criar o design externo de uma lixeira inteligente que compacta resíduos sólidos urbanos.

A participação no concurso exigia a apresentação de duas propostas: um design de produto livre, sem restrições dimensionais ou materiais, dando mais liberdade ao processo criativo, e um design de produto técnico, seguindo as proporções e aparência semelhantes à lixeira atualmente fabricada pela Prenzza. O grupo explica que buscou a solução a partir de pesquisas de outros produtos semelhantes e de uma análise profunda da lixeira original. “Identificamos brechas que poderiam ser eliminadas, buscando inovar com soluções aplicáveis, entendendo assim que o produto deveria ser mais democrático e receptivo, valorizando a usabilidade”, conta Felipe Dalla Pria Leme.

Proposta da categoria de Design nível técnico

A equipe destaca as qualidades do projeto na conquistar do prêmio: “trabalhamos para desenvolver um produto que é atento à usabilidade, que apresente diferenciais visualmente agradáveis e respeitando os limites impostos por custos e pela complexidade e viabilidade produtiva. Também buscamos uma solução com materiais sustentáveis, trazendo para o resultado final o conceito principal da lixeira: reduzir a quantidade de resíduos e caracterizar um produto sustentável”. Na proposta apresentada, os estudantes sugeriram o uso de resina de poliuretano derivado do óleo de mamona; alumínio da liga 6060 e polietileno verde.

Na proposta de design livre, o projeto priorizou a democratização da forma com uma abertura circular. Já a proposta do design técnico tem uma larga entrada frontal que se estende para as laterais, possibilitando o descarte de diversas posições ao redor da lixeira. A equipe também pensou na segurança, com curvas suaves que fazem referência à prensagem do produto, evitando extremidades pontiagudas e perigosas. Além do uso principal da lixeira, os estudantes incluíram outras características nas estruturas superiores, conforme as demandas exigidas pelo local. “Em ambientes internos, como praças de alimentação, criamos superfícies de apoio para copos, objetos manuais ou bandejas; e em locais externos, como praças públicas, inserimos uma estrutura protetora que permite que a água escorra em dias chuvosos e eventualmente esse espaço também poderá ser utilizado para o encaixe de painéis solares”, explica Dalla Pria Leme.

Proposta de lixeira na categoria Design nível livre

Todo o processo do concurso iniciou já no período de pandemia, o que não impediu que os integrantes trabalhassem em conjunto. A professora Gheysa Caroline Prado, vice-chefe do departamento de Design, conta que o curso realizou duas atividades de aprendizado integradoras de projeto de produto, em formato remoto, que contribuíram para a atuação da equipe no concurso. “Como já havíamos realizado outros projetos neste período, as adversidades foram mais facilmente superadas! Por meio da tecnologia e de outros meios remotos, como softwares de trabalho compartilhado, nos esforçamos em conjunto para contornar os pontos negativos desse contexto, com reuniões semanais e conversas constantes, sendo sempre compreensivos e entendendo os limites pessoais de cada um”, dizem os alunos.

Para selecionar materiais sustentáveis e inovadores, os estudantes tiveram a orientação do professor Lucas Berti, da Universidade Federal Tecnológica do Paraná. Os professores do departamento de Design Gheysa Caroline Prado, Elisa Strobel do Nascimento e Ken Ono Fonseca deram todo o suporte na assessoria legal sobre o edital do concurso.

Além do prêmio, os estudantes também vão acompanhar a produção do projeto. Para os vencedores, ganhar o primeiro lugar no concurso trouxe reconhecimento ao trabalho como designers e motivação para executar novos projetos e ideias. “Essa premiação também é um diferencial para nossa inserção no mercado de trabalho, já que somos estudantes que venceram um concurso no início da graduação”, concluem.

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