A Universidade Federal do Paraná (UFPR) comemora 107 anos com memórias e histórias de milhares de acadêmicos, servidores técnico-administrativos e professores. Estas histórias são motivos de orgulho, pois representam trajetórias de dedicação, determinação e amor ao ensino, pesquisa e extensão. Estas conquistas serão representadas por homens, mulheres e projetos que se destacaram e, por isso, serão homenageados pela universidade no dia em que a instituição mais antiga do país celebra o seu aniversário.
Pesquisa
A professora Michele Nogueira, do Departamento de Informática da Universidade Federal do Paraná (UFPR), foi eleita coordenadora do Comitê Técnico da Internet (Internet Technical Committee – ITC) da Sociedade de Comunicação (ComSoc), do Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE).Esta é a primeira vez que o comitê está sob coordenação de uma mulher e representante da América Latina. Ela será homenageada na solenidade de aniversário da UFPR, nesta quarta (11), às 19h, no Teatro da Reitoria.
Michele Nogueira encara a pesquisa como parte essencial das suas atividades. Para ela, que leciona na UFPR desde 2010, trata-se de algo essencial à inovação e também ao ensino e à extensão da universidade. “Países desenvolvidos conseguem fazer da geração de conhecimento uma inovação”, destaca ela, que estuda segurança, resiliência e sobrevivência em redes de comunicação sem fio com aplicações em vários setores da sociedade.
A professora comenta que a atividade científica guia grande parte das suas atividades. Para ela, é preciso se dedicar a este tipo de trabalho pensando em crescimento, desenvolvimento e em estabelecer um papel importante junto às comunidades. Por isso, ela busca pensar na inovação como uma forma de estabelecer essas pontes. “A pesquisa de ponta também é traduzida para os alunos em outras atividades, como no ensino”, afirma, destacando a importância do tripé ensino, pesquisa e extensão.
Ela considera uma honra figurar entre as homenageadas do ano, na solenidade de aniversário da UFPR, especialmente porque vislumbra a possibilidade de impulsionar outras gerações de pesquisadores e pesquisadoras da instituição.