O reitor da Universidade Federal do Paraná, Zaki Akel Sobrinho, reuniu-se, nestas segunda (02) e terça-feira (03), com os presidentes da Copel, Luiz Fernando Vianna, e da Sanepar, Mounir Chaowiche, para iniciar a formação de uma parceria entre a UFPR e as duas organizações.
Na Sanepar, Zaki ofereceu o conhecimento de ponta acumulado pela UFPR nos campos da inovação, tecnologia e pesquisa em educação e gestão ambiental com dois objetivos: o desenvolvimento de projetos comuns, em benefício da sociedade, e o treinamento/qualificação de servidores públicos.
“Temos agilidade e capacitação técnica para conduzir projetos de interesse da Sanepar e da sociedade com grande eficiência”, comentou o reitor. Ele citou como exemplo de parceria bem sucedida os dez projetos em andamento entre a UFPR e o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT).
Preocupado em otimizar recursos públicos, Zaki também deseja o apoio da Sanepar, assim como da Copel, no desenvolvimento de ações destinadas a economizar água e energia em todos os campi da UFPR. “Gostaríamos que a Sanepar nos ajudasse a detectar vazamentos e a estudar formas de reduzirmos o consumo, evitando desperdícios”, justificou. Chaowiche elogiou a iniciativa. “Nossa equipe está à disposição da UFPR para ajudar no que for necessário”.
Para o diretor-presidente da Copel, a iniciativa da Universidade também se mostrou bastante importante. “Estamos dispostos a contribuir no que for necessário para ações que visem à eficientização do uso de energia”, afirmou Vianna, em referência a chamadas públicas e editais abertos para inscrição de projetos institucionais. Outra oportunidade ainda se mostrou viável durante a reunião: o apoio a pesquisas de professores da UFPR voltadas à inovação de processos energéticos.
De acordo com o reitor, quando entrou para a gestão da Universidade e passou a ter maior conhecimento sobre a administração interna, foram verificados mais de R$ 10 milhões em dívidas relacionadas ao consumo de energia. Prédios e reatores antigos, lâmpadas ineficientes, entre outras situações de desperdício formaram o cenário daquela época. “Agora que temos as contas em dia, podemos otimizar nosso empenho para tornar o consumo de energia cada vez mais inteligente e consciente”, explicou Zaki.
Outras reuniões entre representantes das organizações serão realizadas a fim de detalhamento técnico das parcerias e estabelecimento de metas.
Por Aurélio Munhoz e Jaqueline Carrara