A Praça Santos Andrade será palco, neste sábado (24), das 8h30 às 17h30, de atividades e oferta de serviços que têm como objetivo dar proteção às mulheres em situação de violência. A data, escolhida como Dia de Mobilização pelos Direitos da Mulher, reunirá, num único espaço, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e advogados, que darão gratuitamente orientações ao público feminino que sofre os mais diversos tipos de violência.
Depois de identificada a necessidade de atendimento, as mulheres serão conduzidas ao interior do Prédio Histórico da UFPR para que possam, em local reservado, formalizar denúncias e, se for o caso, obterem medidas protetivas de urgência, mandados judiciais, despacho para intimidação de agressores, entre outros. O evento é organizado pelo Tribunal de Justiça do Paraná, Governo do Estado, Secretaria da Mulher da Prefeitura de Curitiba e UFPR, com apoio da Defensoria Pública do Paraná, Ministério Público, UniBrasil e Itaipu Binacional.
Formalização de denúncias
Segundo Leandro Franklin, professor do curso de Direito da Instituição, a população terá, não apenas num único dia e no mesmo espaço, a oportunidade de denunciar agressões, mas também formalizar a queixa. Isto porque, explica o docente, serão instalados nas dependências do Setor de Ciências Jurídicas, um Núcleo da Delegacia da Mulher e um posto de atendimento do Juizado de Violência Doméstica e Familiar.
Com este evento, que reunirá professores, alunos e técnicos administrativos (Unidade de Assuntos do Servidor/Progepe), em atividades que vão desde a encenação teatral à apresentação de projetos, as mulheres são convidadas a romperem o silêncio e a vergonha para fazer valer os direitos previstos em lei. Entre as que conferem proteção às mulheres em situação de violência está a Maria da Penha, que agora em agosto completa sete anos.
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Celsina Favorito
