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2º FNAES – UFPR sedia fórum que discute acesso ao ensino superior

Teve início nesta quarta-feira (29) o 2º Fórum Nacional de Acesso ao Ensino Superior (FNAES), que se estendeu até hoje (31) no Campus Cabral. O evento,  sediado este ano na UFPR e organizado pela Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD), reúne reitores, membros de comissões de processos seletivos, coordenadores de bancas de validação da autodeclaração, pesquisadores e estudantes com o objetivo de debater e apresentar experiências e estudos para fomentar discussões que possam contribuir com a elaboração de diretrizes para o fortalecimento de políticas públicas de acesso ao ensino superior.

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) é referência nacional em ações afirmativas e políticas de inclusão, pois já tem trabalhos muito antigos e consolidados na área. De acordo com o pró-reitor de Graduação e Educação Profissional, Eduardo Barra, a experiência da UFPR, além de ser muito bem sucedida, tem grande apoio da comunidade acadêmica. “Não fazemos políticas apenas com repercussão na esfera administrativa da universidade. Essas iniciativas ganharam capilaridade por toda a instituição e vemos atitudes inclusivas, além de pessoas que voluntariamente se colocam à disposição para ajudar. Conseguimos ampliar o espectro da inclusão na universidade a ponto de ela partir da nossa cultura institucional”.

Para a coordenadora do 2º FNAES, Laura Ceretta Moreira, a finalidade do encontro é levar ao público reflexões e avaliações sobre o processo de acesso ao ensino superior público brasileiro. “A UFPR já tem uma trajetória de cerca de 12 anos em bacas de validação, vamos apresentar essas experiências e questões nacionais com relação à bancas étnica-raciais, para pessoas com deficiência e para indígenas. A expectativa é que tenhamos, ao final do fórum, ideias mais amadurecidas e diretrizes encaminhadas, pois estamos às vésperas do início de processos seletivos”.

“Temos muito a avançar e a fazer. A entrada da diversidade para dentro da universidade nos força a nos movimentar e a buscar o conceito de inclusão, que não é simplesmente fazer com que as pessoas nessa situação se adaptem, mas a instituição fazendo modificações institucionais para criar espaços de integração com a diferença. Precisamos ampliar a participação já existente para os espaços de gestão, de pesquisa, de ensino e de programas de doutorado”, destacou o superintendente de Inclusão, Políticas Afirmativas e Diversidade da UFPR, Paulo Vinícius Baptista da Silva.

Com o reitor da UNICAMP, Pró-reitores e dirigentes de diversas instituições públicas de Ensino Superior do Brasil, após palestra e diálogo sobre formas de ingresso e acesso à Universidade nesta quinta-feira (30).

O reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca, reafirmou o orgulho pela instituição contribuir constantemente com o diálogo e com a construção de uma universidade mais plural. “Temos uma série de experiências importantes: fomos os pioneiros na instituição das cotas raciais na universidade, o mesmo com a questão das bancas de validação e, mais recentemente, com a instalação da Superintendência de Inclusão, Políticas Afirmativas e Diversidade (Sipad). São gestos administrativos e políticos para estabelecer, para dentro e fora da universidade, que as questões de inclusão, cidadania, políticas afirmativas, diversidade e direitos humanos são questões que importam e devem estar, permanentemente, em pauta”.

Participaram ainda, da mesa de abertura, os reitores da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), Antonio Carlos Aleixo, do Instituto Federal do Paraná (IFPR), Odacir Antonio Zanatta, e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Luiz Alberto Pilatti. Representantes de mais de 60 instituições participam do Fórum, que tem organização da UFPR com apoio do IFPR e da UTFPR.

Ao longo dos três dias de evento, foram debatidos temas como a judicialização nos concursos públicos e processos seletivos nas IFES; pesquisas, experiências, dificuldades e enfrentamentos sobre o Sistema de Seleção Unificada (Sisu); bancas de validação da autodeclaração; processo de ingresso de refugiados e migrantes no ensino superior, entre outros. A coordenadora do evento, Laura Ceretta Moreira, fez um balanço do encontro e destacou a ampliação do número de instituições que estão aderindo às discussões, apontando já o interesse das instituições estaduais de ensino superior em participar nas próximas edições. Além disso, Laura conta ainda que as discussões propostas no FNAES mostram como as instituições estão trabalhando para caminha para viabilizar o acesso e permanência no ensino superior, e que o compartilhamento das práticas adotadas reforça e engrandece o movimento das IFES.

 

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