Na manhã desta sexta-feira, dia 13, membros da UFPR participaram do lançamento do texto preliminar do Plano Municipal de Educação de Curitiba. Estiveram presentes membros do Setor de Educação e o reitor da Universidade, Zaki Akel Sobrinho, a secretária municipal de Educação e professora da UFPR, Roberlayne Borges Roballo, o prefeito da cidade, Gustavo Fruet, vereadores e diversos membros da administração municipal. O evento foi realizado no Centro de Formação Profissional da Secretaria, com uma plateia repleta de representantes de segmentos relacionados à educação.
O documento deve servir como base para a elaboração do projeto de lei do Plano, que é previsto por lei federal e deve ser votado ainda nesse semestre na Câmara Municipal. Professores da Universidade participaram ativamente das discussões preliminares, contribuindo com sua experiência e pesquisas na área. “A UFPR tem diversos quadros que já discutem temas que devem ser abordados no Plano Municipal de Educação, como, por exemplo, organização escolar, currículos, meios avaliação”, explica o reitor.
De acordo com a secretária, estamos no caminho para a construção coletiva do projeto de lei – que deve ser concluído nos dias 16 e 17 de maio, durante a Conferência Municipal de Educação -, por meio de conselhos, fóruns, encontros em regionais e consultas públicas. Segundo a prefeitura, estes grupos devem elaborar e aprovar propostas, metas e estratégias para a educação na cidade, tanto para o ensino privado como para o público. Atualmente, a rede pública de ensino de Curitiba conta com 144 mil crianças matriculadas, que são atendidas por 18 mil profissionais.
“Precisamos que o lema ‘Pátria educadora’ seja realmente posto em prática”, destacou Akel Sobrinho, que, assim como o prefeito, elogiou a profundidade e a diversidade da partição social nas discussões. “Quanto maior for a participação, maior será a abrangência e eficácia do Plano da Educação que, aliás, só fará sentido se for concebido de forma democrática. Esse plano abrangerá questões que vão desde a educação infantil até a pós-graduação e por isso precisam ser amplamente discutidos pela população”, disse Fruet.