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UFPR e UEM promovem o 1° Seminário Moçambicano de Recuperação de Áreas Degradadas

Foi finalizado ontem o 1° Seminário Moçambicano de Recuperação de Áreas Degradadas. O evento – parte do Termo de Cooperação estabelecido entre a UFPR e a Universidade Eduardo Mondlane, de Moçambique, coordenado pelo professor Dartagnan Baggio Emerenciano, do Departamento de Ciências Florestais da UFPR (DECIF) – , foi realizado em Maputo, capital do país africano.

Na solenidade de abertura, a mesa foi composta pelo Secretário Permanente do Ministério para a Coordenação Ambiental de Moçambique, Mauricio Xirinda; o Diretor Científico da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), Firmino Mucavele; representando o Reitor da UEM, Orlando Quilambo, o Diretor da Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal, Emilio Tostão; o Ministro Nei Bitencourt, representando o Embaixador do Brasil em Moçambique, Antonio José Maria Souza e Silva; e o professor Mauricio Balensiefer, do Departamento de Ciências Florestais do Setor Ciências Agrárias da UFPR.

O Seminário foi coordenado pelos professores Mauricio Balensiefer, da UFPR, e Natasha Ribeiro, do Departamento de Engenharia Florestal da Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal da UEM e pelo professor Agnelo dos Milagres Fernandes, coordenador moçambicano do convênio entre a UFPR e a UEM.

Os assuntos em destaque foram de importância significativa para Moçambique, tendo como destaque o diagnóstico da degradação no país e a situação nacional sobre a reabilitação e sua legalidade. Temas abordados pelos palestrantes da Vale Mauricio Simbine, Vitor Monteiro Cabral e Ramon Braga relataram as técnicas e experiências que estão sendo aplicadas lá.

Experiências sobre a reabilitação de áreas degradadas pela mineração na Amazônia foram apresentadas pela pesquisadora Milena Alves Moreira, da Mineração Rio do Norte (MRN).

Durante o Seminário, os professores Mauricio Balensiefer, Nelson Carlos Rosot e Antonio Carlos Batista, do Departamento de Ciências Florestais da UFPR, em conjunto com a professora Cristina Branquinho, da Universidade de Lisboa, ministraram um curso sobre Reabilitação de Áreas Degradadas para os participantes e membros de órgãos ambientais do governo local.

Temas como a gestão do lixo em Maputo, reciclagem do lixo e o lixo como fator de preservação ambiental e recuperação de áreas foram abordados pelas pesquisadoras Izidine Opressa (FUNAB) e Débora Lemos (STCP Engenharia de Projetos).

A agricultura de conservação em Moçambique, a gestão de áreas costeiras, a reabilitação de manguezais de Zongoene e província da Gaza e recuperação da Serra da Gorongosa no Parque Nacional da Gorongosa também foram abordados.

Nesse mesmo contexto, o professor Nelson Carlos Rosot, do Departamento de Ciências Florestais da UFPR, apresentou palestra sobre a Degradação e Recuperação Ambiental em Áreas de Exploração Florestal. O professor Antonio Carlos Batista, também do DECIF, falou sobre a degradação como consequência dos incêndios florestais e formas de recuperação das áreas.

Temas sobre a Restauração Ecológica em áreas de produção de arroz na Zambézia, recuperação de áreas contaminadas, degradação/desertificação e monitoramento: experiências e Portugal foram apresentados pelos palestrantes Rodrigo Paiva Ferreira (DHV), Sérgio Pompéia (CPEA) e Cristina Branquinho (Universidade de Lisboa).

Ao final do Seminário, foi apresentada uma proposta de plano de ação para Moçambique a ser encaminhada ao Ministério para a Coordenação de Ação Ambiental, para análise de viabilidade para o país.

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Seminário reúne especialistas do Brasil e Moçambique
Foto: Dartagnan Baggio Emerenciano

Fonte: ACS (com informações de Dartagnan Baggio Emerenciano)