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UFPR coordenará projeto internacional para melhor qualidade do ar em Curitiba

A UFPR será a coordenadora brasileira de mais um importante projeto internacional de cooperação bilateral. O acordo foi firmado nesta quinta-feira (03), entre o reitor Zaki Akel Sobrinho e o professor sueco Lars Gidhagen, coordenador geral da iniciativa e responsável pelo Departamento de Investigação em Qualidade do Ar do Instituto Meteorológico e Hidrográfico da Suécia (SMHI) – agência governamental sob a alçada do Ministério do Ambiente e Energia.

Professor Lars XXX (à esquerda) assina acordo para viabilizaçaõ do projeto ParCur. FOTO: Samira Chami Neves
Professor Lars Gidhagen (à esquerda) assina acordo com reitor Zaki Akel para viabilização do projeto ParCur. FOTO: Samira Chami Neves

O objetivo do projeto é avaliar e quantificar os impactos na qualidade do ar de Curitiba e região metropolitana. A ação faz parte da cooperação bilateral já existente entre Brasil e Suécia, da qual a UFPR é signatária, com fins de colaboração nas áreas de proteção ambiental, mudança do clima e desenvolvimento sustentável.

Intitulado ParCur (Emissões de Material Particulado e Fuligem e seu Impacto na Qualidade do Ar da Região Metropolitana de Curitiba-Paraná), o projeto tem participação de diversas outras instituições brasileiras e suecas e terá duração de dois anos. Em reunião com o reitor, o professor Lars explicou que o ParCur está estruturado em duas etapas principais. “Em um primeiro momento, faremos um diagnóstico da atual qualidade do ar na região. Em seguida, com os dados em mãos, poderemos avaliar alternativas de novas tecnologias para os corredores de transporte público e para o planejamento urbano”, detalha.

Para o professor da UFPR, Francisco de Assis Mendonça – responsável pelo Laboratório de Climatologia da Universidade e coordenador nacional do projeto – a iniciativa vai muito além das contribuições óbvias para redução da poluição do ar e aumento da qualidade de vida. “A importância dessa parceria extrapola as questões de saúde pública. Temos o privilégio de compartilhar de uma ideia trabalhada por pouquíssimas instituições no Brasil. Entre outras razões, devido aos altos custos envolvidos”, avalia. O professor ainda afirma que a colaboração entre os países permitirá que pesquisadores e estudantes da UFPR tenham acesso a um rico banco de dados gerado pelo projeto, que já tem acordado esse compartilhamento ente as instituições.

Durante encontro, ainda falou-se sobre a possibilidade de intercâmbio entre estudantes e pesquisadores dos dois países. FOTO: Samira Chami Neves
Durante encontro, ainda se falou sobre a possibilidade de intercâmbio entre estudantes e pesquisadores dos dois países. FOTO: Samira Chami Neves

“Para nós, todas as questões que envolvam o meio ambiente são essenciais. Temos diversos pesquisadores já contribuindo em frentes importantes para um desenvolvimento mais sustentável não só da capital, mas do Paraná e do país. Certamente, trabalhar em cooperação é a melhor maneira de amenizarmos as dificuldades e conciliarmos esforços e competências”, selou o compromisso o reitor Zaki Akel Sobrinho.

Também participaram do encontro o assessor de Relações Internacionais da UFPR, Carlos Siqueira, a pesquisadora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Patrícia Krecl, e a assessora de Relações Internacionais da Prefeitura de Curitiba, Rosane Kupka.

EXPERIÊNCIA
Professor Lars Gidhagen possui mais de 20 anos de experiência relacionada a estudos sobre a qualidade do ar. Pelo SMHI, já esteve à frente de parcerias similares ao ParCur com outros países, como Chile e Peru. Como parte desse mesmo acordo celebrado entre Brasil e Suécia, iniciou em 2013 um projeto piloto em Sapiranga (RS), em conjunto com a Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler (Fepam), a Universidade Federal de Pelotas e a Prefeitura de Sapiranga.

Neste projeto, foi desenvolvido um método para avaliar as emissões e impacto de partículas finas (MP2.5 e fuligem) em ambientes exteriores urbanos, com o objetivo principal de identificar formas de diminuir as emissões da cidade e reduzir os efeitos sobre a saúde da população. Num período de tempo relativamente curto, esta iniciativa revelou importantes conclusões e permitiu que o projeto a ser desenvolvido em Curitiba já tenha início com dados bastante relevantes.

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