Conta com a participação da Universidade Federal do Paraná o recém lançado Sistema de Monitoramento e Controle Populacional do Aedes aegypti (SMCP-Aedes), metodologia criada pela Fiocruz Pernambuco e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O objetivo é fazer um controle populacional do mosquito transmissor do vírus da dengue, permitindo aos gestores públicos um melhor planejamento de combate à doença.
Com a metodologia, lançada em junho, a Vigilância em Saúde dos municípios pode montar estratégias que se fundamentam em aspectos específicos da biologia do Aedes aegypti e de suas interações com as pessoas e o ambiente em cada localidade. O Laboratório de Estatística e Geoinformação da UFPR contribuiu com a implementação de metodologias de estatística espacial e desenvolvimento de algoritmos e interfaces, sob coordenação do professor Paulo Justiniano Ribeiro Jr. A pesquisa para chegar a essa fórmula estatística levou três anos de estudos.
O novo sistema de monitoramento tem o benefício de não usar produtos químicos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. O foco é a destruição dos ovos do mosquito, e não das larvas, sempre de forma natural, contando com tecnologia que permite localização dos pontos mais críticos de infestação via GPS.
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Fonte: Simone Meirelles