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Trabalhadores Funpar-HC rompem com Sinditest

Representantes dos trabalhadores fundacionais acusam o Sinditest de prejudicar e mentir para a categoria

Representantes de trabalhadores Funpar/HC pedem reunião e declaram ao reitor que o Sinditest não os representa

Um grupo de 40 trabalhadores da Funpar lotados no Hospital de Clínicas reuniu-se nesta sexta-feira (dia 27) com o reitor da UFPR (Universidade Federal do Paraná), Zaki Akel Sobrinho, para comunicar o rompimento com a diretoria do Sinditest (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba). Eles também declararam apoio às posições tomadas pela Reitoria e pelo diretor do HC, Flávio Tomasich, em defesa da categoria e do Hospital de Clínicas.

Os próprios trabalhadores pediram esta reunião com a reitoria, que foi concedida imediatamente pelo reitor da UFPR. Eles alegaram que muitos ficaram impedidos de participar desta reunião pois foram afetados pela greve de ônibus em Curitiba. O ponto mais destacado, neste encontro, foi quando os trabalhadores  declararam que não se sentem representados pelo Sinditest, porque estão sendo coagidos, enganados e prejudicados pelo Sinditest. O grupo afirmou que sofre assédio por integrantes do sindicato e que muitos já foram expulsos das assembleias da categoria no HC, salientaram ainda que muitas das decisões tomadas pelo Sinditest foram altamente prejudiciais aos trabalhadores e que as informações divulgadas pelo sindicato dentro do HC se prestam mais a confundir a categoria. Dois representantes dos trabalhadores que estiveram presentes nesta reunião com o reitor e que também acompanharam o Sinditest nas reuniões da justiça confirmaram as atitudes descabidas que o sindicato vem tomando perante a categoria. O que eles deixaram claro é que desejam dar um basta a rede de mentiras que são veiculadas nos boletins sindicais dentro do HC e que não se sentem mais representados por esta diretoria sindical.
Esta reação dos trabalhadores aconteceu porque Sinditest  rompeu o Acordo Coletivo de Trabalho (veja o documento que protocolou na justiça) Sindicato entreg que garantiria reajuste de até 7,64% para a categoria e retomou a greve no HC. A mobilização começou apesar de o Sinditest ter sido informado pela Justiça do Trabalho que os trabalhadores seriam penalizados se a greve fosse deflagrada. Com isto, a desembargadora Ana Carolina Zaina, vice-presidenta do TRT-9ª Região (Tribunal Regional do Trabalho – 9ª Região), declarou a greve abusiva, determinou o retorno imediato ao trabalho de todos os empregados da Funpar e considerou esgotadas todas as possibilidades de negociação, em virtude das atitudes do Sinditest (veja na íntegra o texto da decisão da desembargadora).
De acordo com o advogado da Funpar, Luiz Antonio Abagge, como o Sinditest desprezou todos os esforços mantidos para que o Hospital de Clínicas da UFPR não sofresse qualquer paralisação, o processo será julgado pela Sessão Especializada do Tribunal Regional do Trabalho. “Além da sociedade que utiliza os serviços do HC, os trabalhadores serão prejudicados porque não existe mais um Acordo Coletivo de Trabalho garantindo reajustes para eles (conforme o despacho da desembargadora Ana Carolina Zaina). Com isto, os servidores receberão seus salários, vale alimentação, vale creche, bem como piso para o adicional de insalubridade com base no acordo do exercício passado”, disse Abagge.
Em virtude do pedido de rompimento total do Acordo Coletivo de Trabalho, os trabalhadores Funpar/HC ficaram, ainda, sem a garantia de emprego, uma vez que foi retomada a Ação Civil Pública nº 98908-2002 da 1ª Vara do Trabalho, que determina a demissão dos trabalhadores da Funpar/HC. O Acordo Coletivo de Trabalho garantia o reajuste salarial e a estabilidade até a aposentadoria de todos os trabalhadores Funpar/HC.
Zaki Akel Sobrinho elogiou a coragem dos servidores de se unirem contra a truculência do Sinditest e agradeceu pelo apoio declarado desta comissão de trabalhadores Funpar/HC. “A decisão de vocês me encheu de energia para continuar lutando pelos seus empregos e pela melhoria do Hospital de Clínicas. As mentiras, a truculência e o desrespeito do Sinditest, relatadas pelos trabalhadores, têm que ser rebatidos com força. É hora de mudarmos este jogo, restabelecermos a verdade e acabarmos com o uso político-eleitoral que esta gestão do sindicato quer fazer dos trabalhadores Funpar-HC.”, comentou o reitor.
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