A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba (Sinditest) divulgou mentiras na sua página de internet, dia 24/09. A primeira foi que existiria jornada flexibilizada integral na Universidade Federal do Rio de Janeiro. O sindicato também mentiu ao afirmar que a Reitoria da UFPR não dialoga com o comando de greve. Foram 17 reuniões com os representantes dos alunos, servidores técnicos-administrativos e docentes.
Na UFRJ, a mentira do Sinditest foi desmentida pelo próprio subcoordenador de cadastros da Pró-reitoria de Pessoal da Universidade, Rodrigo da Cruz Grijo. “Esta é uma pauta do sindicato daqui, mas não existe formalmente. A jornada de trabalho dos servidores é de 40 horas”, afirmou Grijo, sexta (25/09) à tarde, a nossa equipe de reportagem.
A Reitoria da UFPR também lembra que o Ministério da Educação (MEC) já se posicionou sobre a flexibilização de jornada de trabalho e encaminhou para a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), no dia 29 de julho. Leia a íntegra do documento do MEC.
Este posicionamento confirma o posicionamento legal da UFPR, pois nossa resolução está em conformidade com a legislação. A comissão para análise das solicitações de flexibilização da jornada de trabalho foi nomeada e já trabalha nas avaliações de cada unidade da UFPR que apresentou solicitação. Portanto, a flexibilização não corre risco algum no âmbito da UFPR, diferente do que afirma a diretoria do Sinditest.
Reuniões chegaram a 17
As nove primeiras reuniões com o sindicato foram promovidas entre 2 de julho e 21 de agosto. No 10º encontro, porém, promovido em 28 de agosto, o Sinditest não compareceu e nem justificou sua ausência. Leia a matéria
A Reitoria também dialogou sete vezes com os representantes dos alunos – cinco delas após a desocupação do prédio. Com a APUFPR, houve uma reunião, com avanços na pauta de negociação, comprovando a disposição ao diálogo com a comunidade universitária.