Setor Litoral instala postos avançados em áreas atingidas por desastre

Postos avançados da UFPR estão sendo instalados por alunos e professores do Setor Litoral nos municípios de Morretes (Câmara de Veradores), Antonina (local indefinido) e Paranaguá (Facipar).

Neles, estudantes e professores organizarão atividades de assistência e irão colaborar na distribuição de donativos às famílias atingidas. Em breve serão disponibilizados todos os endereços e contatos desses postos.

Donativos

Todos os campi da UFPR em Curitiba e no Litoral estão recebendo doações que serão destinadas às famílias atingidas. Alguns postos estão confeccionando lençóis para doação. Os itens prioritários são:

a) Velas

b) Água sanitária

c) Fósforos

d) Colchões (em bom estado)

e) Cobertores (em bom estado)

f) Roupas de cama e toalhas (em bom estado)

g) Alimentos: leite, enlatados de fácil manuseio, arroz, feijão, óleo,

açúcar, fubá, pão, suco pronto

h) Água mineral

i) Fraldas e absorventes

j) Brinquedos, livros e gibis

k) Roupas (bebê, infantil, adulto feminino e masculino)

Endereços para doações na UFPR

Em Curitiba, a administração central da UFPR organizou pontos de coleta, mas está recebendo apenas água e alimentos não-perecíveis. O posto de coleta estão nos seguintes lugares: Reitoria, rua XV de Novembro, 1299 ─ Centro; recepção do Prédio Histórico, na Praça Santos Andrade ─ Centro; direção do Setor de Tecnologia no Centro Politécnico, Guabirotuba; direção do Setor de Ciências Sociais Aplicadas, campus Jardim Botânico, e na direção do Setor de Ciências Agrárias, Cabral.

Em Matinhos: Setor Litoral, rua Jaguariaíva, 512 ─ Caiobá; Centro Cultural / Centran, Av. Paraná, 775 ─ Tabuleiro e Clínica Escola de Fisioterapia rua Doutor José Artur Zanluti, 1402 ─ Sertãozinho.

Relatos de moradores locais

Os estudantes dos cursos noturnos da UFPR Litoral estiveram reunidos para organizar suas atividades nesta semana. Mais de 500 pessoas assistiram os relatos de moradores das cidades mais atingidas pelas chuvas e deslizamentos de terra nos últimos dias.

Segundo o bombeiro e estudante de licenciatura em ciências, Éric Nilton Portes, as comunidades atingidas de Guaratuba estão sem luz, água e alimentos. ‘Nós retiramos as famílias da região de Cubatão, mas por medo do vandalismo e de roubos, os chefes de família ficaram nas casas’, explica Portes. Ele recomenda que os eventos sejam um alerta para a necessidade de formar Núcleos de Defesa Civil, composto por pessoas da sociedade civil, em todos os municípios do litoral paranaense.

Umberto Sebastião Giacomoni, também estudante de ciências e pescador de Matinhos, relatou que, por conta própria, foi de barco até algumas comunidades atingidas em Paranaguá. ‘Encontrei famílias inteiras que não tinham uma vela para iluminar à noite, nem água para beber’, testemunhou Giacomoni. Segundo ele, é necessário levar com urgência água, alimentos, velas, fósforos e produtos de higiene e limpeza para essas famílias.

Após esses relatos, os estudantes e professores reuniram-se em grupos para elencar propostas de ações para os próximos dias. Essas propostas serão sistematizadas e colocadas em prática a partir de amanhã.

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