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UNIVERSIDADE
FEDERAL DO PARANÁ

Setor de Educação Profissional tem novo prédio; Zaki dialoga com comitiva de alunos

Com dois pavimentos e dez salas de aula, o prédio inaugurado tem aproximadamente 900 metros quadrados de área construída. Iniciada em abril de 2009, a obra custou cerca de R$ 860 mil.

‘É um novo momento da universidade, temos 83 obras em andamento’, afirmou o reitor Zaki Akel Sobrinho. ‘Todos somos servidores públicos e estamos dando o máximo, mas os percalços das licitações não são pequenos.’

Até o final do ano, a UFPR deve inaugurar também o ginásio do setor, cuja construção está em andamento. A cobertura do telhado deve ser finalizada nos próximos dias. A parte inferior do ginásio, com salas de aula, será entregue já em agosto.

Comitiva

Ao fim da solenidade de inauguração, Zaki recebeu uma comitiva de alunos para ouvir e debater suas reivindicações. Um abaixo-assinado com mais de 200 assinaturas foi entregue pelos alunos ao reitor. No documento, os alunos alegam problemas relacionados à acessibilidade, falta de salas de aula, escadas improvisadas e ausência de espaço para os centros acadêmicos, entre outros.

Entre as queixas estavam o fechamento de um portão que separa o IFPR da UFPR, o compartilhamento do espaço e do acervo da biblioteca e a falta de diálogo com os estudantes. Zaki ouviu todas as queixas, por cerca de uma hora de reunião, junto com a pró-reitores de Graduação, Maria Amélia Sabbag Zainko, e de Administração, Paulo Kruger, além do coordenador do Reuni, Adriano do Rosário. Os alunos falaram livremente.

‘É preciso primeiro dar estrutura para depois abrir novos cursos’, defendeu o aluno Peterson Pereira, do curso de Tecnologia em Gestão da Qualidade.

Ao que Zaki respondeu: ‘Os setores que não entraram no Reuni hoje estão arrependidos. O Reuni é uma oportunidade ímpar de crescimento.’ Ele lembrou, porém, que expansão implica em aceitar algumas dificuldades. ‘Reformas causam desconforto, são ruins, temos problemas a enfrentar’, admitiu Zaki. ‘O prazo para o que o IFPR [Instituto Federal do Paraná] construa seu próprio edifício termina em dezembro de 2011. Temos que conviver harmoniosamente até lá.’

‘Pouca gente sabe as dificuldades dessa obra’, disse o pró-reitor Paulo Krüger (Administração). ‘É a terceira obra do Reuni na UFPR’, lembrou Adriano Ribeiro, que coordena o programa no âmbito da universidade.

‘Queremos participar do diálogo com o IFPR, estamos ao lado de vocês’, disse a aluna Bárbara Breus, vice-presidente do Centro Acadêmico do curso de Tecnologia em Secretariado Executivo. ‘O fato de estarmos aqui discutindo é importante para a melhoria do ensino.’

Respostas

Algumas questões foram respondidas na hora. O fechamento do portão, por exemplo, teve resposta imediata. Zaki determinou que o portão fosse aberto. Essa decisão levou um mês porque o IFPR alegava que era preciso ter um porteiro para controlar o acesso, para evitar que os alunos do instituto, mais novos, se misturem aos da UFPR.

As questões que não tiveram respostas imediatas ficaram para uma nova audiência entre os estudantes e a administração da UFPR, que deve acontecer na quinzena de agosto.

Desafio

O reitor declarou ainda que o maior desafio de sua gestão é compatibilizar a expansão de vagas com a qualidade acadêmica. Até setembro, ocorrerão eleições para a direção do setor. Uma comissão designada pelo Conselho Universitário para elaborar propostas de regimento e de projeto político-pedagógico está debatendo o assunto.

O SEPT foi o que mais cresceu com o Reuni. Além disso, investe num projeto pedagógico inovador, que busca captar as transformações no mundo do trabalho.

Foto(s) relacionada(s):


O reitor Zaki Akel Sobrinho em audiência com alunos
Foto: Rodrigo Juste Duarte

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Fonte: Fernando César Oliveira