Setor de Ciências Agrárias tem novo bloco didático

Na quinta-feira (12), a comunidade do setor de Ciências Agrárias ganhou um novo espaço com a inauguração do bloco didático. A obra teve um custo de R$ 2 milhões – R$ 600 mil bancados com recursos do Reuni – e tem oito salas de aula com capacidade para 80 alunos cada e auditório para 250 pessoas. O novo prédio deve atender a todos os cursos do setor, além de abrigar eventos. ‘O prédio vai contribuir com a melhoria da qualidade de ensino’, diz o diretor do setor, professor Eduardo Teixeira da Silva. Com mais salas, o objetivo é ofertar as disciplinas normalmente cursadas no Centro Politécnico. ‘Queremos aproximar mais os calouros, aumentar a integração’, explica o diretor.

Durante a solenidade de inauguração, foram comemorados os aniversários dos cursos do setor de Agrárias: 93 anos de Agronomia, 80 anos de Medicina Veterinária, 51 anos de Engenharia Florestal, 13 anos de Engenharia Industrial Madeireira e 11 anos de Zootecnia. Como homenagem, professores que fazem parte da história do setor fizeram relatos sobre os cursos que completam aniversário.

Na ocasião, foi lançado o IV Agronegócio Brasil (ANB) e Dias de Campo do setor de Ciências Agrárias. O evento será realizado em novembro, no Centro de Estações Experimentais do Canguiri e reunirá todos os cursos do setor. Segundo o professor Luiz Antonio Corrêa Lucchesi, organizador do ANB, o evento representa o verdadeiro conceito de universidade ao aproximar comunidade científica, sociedade, futuros profissionais e empresas. ‘Como resultado disso o Centro de Estações do Canguiri avança no processo de transformar-se num verdadeiro laboratório de campo de práticas agronômicas para a produção sustentável’, explica Lucchesi.

O reitor da UFPR, professor Zaki Akel Sobrinho, lembrou que a conclusão do novo prédio só foi possível pela tradição de obras coletivas da instituição, com esforços de diversos áreas. Ressaltou, também, o trabalho dos professores do setor ‘inspiração para novas gerações, exemplo de paixão e dedicação acadêmica’. Ao lançar o evento IV Agronegócio Brasil, mostrou que a academia está ‘interagindo com a sociedade’, ajudando a ‘contruir o estado’ e ‘deixando sua marca de excelência acadêmica’.

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