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Sem retorno dos estudantes, UFPR convida grupo para nova reunião sobre ocupação

A UFPR não recebeu até o momento qualquer retorno dos estudantes que ocupam duas salas situadas no campus Reitoria a respeito das deliberações tomadas após a reunião de quarta-feira (11) entre as duas partes. Apesar disso, a Reitoria mantém a disposição de resolver o impasse por meio do diálogo e no início da noite desta quinta-feira (12) enviou ao grupo o convite para uma nova reunião.

A primeira reunião terminou com o compromisso dos estudantes de levar para apreciação do grupo a proposta de desocupar o espaço onde funcionam os departamentos de Licitações e Contratações (Delic) e de Logística (Delog), onde integrantes da Frente de Frente de Apoio à Luta dos Trabalhadores Terceirizados (FALTT), estão desde terça-feira. No entanto, passadas quase 30 horas do fim da reunião, não houve qualquer contato do grupo com a Reitoria.

Enquanto isso, várias atividades administrativas permanecem suspensas. Nas salas ocupadas funcionam três gerências e três divisões administrativas da UFPR, responsáveis por serviços como malote, protocolo, apoio à fiscalização de serviços terceirizados, importações, licitações e gestão de contratos. Com a ocupação, fica ameaçado até mesmo o pagamento de trabalhadores terceirizados – cuja defesa é a razão alegada pela Frente para o movimento.

A UFPR considera que a ocupação representa o rompimento de um pacto firmado no dia 20 de março no Ministério Público do Trabalho (MPT), entre representantes da empresa Blumenauense, que administra os restaurantes universitários de Curitiba, do sindicato dos trabalhadores e interlocutores da própria FALTT. Representantes da Reitoria participaram da reunião como observadora, uma vez que é fiscal do contrato. O acordo consiste em aguardar o relatório do MPT sobre a situação nos restaurantes universitários. Equipes do MPT já vistoriaram os quatro RUs da UFPR em Curitiba.

É compromisso da UFPR fazer os ajustes que eventualmente forem apontados como necessários, dentro da sua área de competência, assim como exigir da empresa terceirizada que administra os restaurantes o cumprimento do que for da sua competência. Todas as questões que envolvem relações de trabalho são da alçada da empresa, como ocorre em todo contrato de terceirização – prática já antiga na UFPR para serviços que fogem da atividade-fim da universidade, que abrange o ensino, a pesquisa e a extensão.

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