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Reunida com estudantes, UFPR propõe desocupação e continuidade do diálogo; nova reunião é marcada para sábado

Em reunião com estudantes que participam da ocupação de dois departamentos do campus Reitoria, na manhã desta sexta-feira (13), a UFPR propôs a desocupação imediata, sob pena de paralisação de procedimentos importantes, como a importação de medicamentos e insumos para pesquisas e o pagamento de trabalhadores terceirizados. Uma nova reunião foi marcada para as 10 horas de sábado.

A proposta da universidade inclui, além da desocupação, a participação dos estudantes no acompanhamento das medidas que forem eventualmente requisitadas pelo MPT. O Diretório Central dos Estudantes, a Associação dos Professores da UFPR e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior (Sinditest-PR) também fariam parte da comissão de acompanhamento.

Esta foi a segunda reunião para tratar do assunto. Ambas foram realizadas por iniciativa da UFPR, que vem insistindo na solução do impasse por meio do diálogo. Durante o encontro – transmitido ao vivo pela internet pela UFPR TV e disponível aqui – , os representantes da UFPR reiteraram que qualquer providência nos restaurantes universitários – tanto por parte da universidade quanto da empresa Blumenauense – só pode ser tomada após a conclusão do relatório das inspeções feitas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

A proposta apresentada pela UFPR inclui, além da desocupação, a participação dos estudantes no acompanhamento das medidas que forem eventualmente requisitadas pelo MPT. Foto: Marcos Solivan – Sucom/UFPR

Representantes do DCE que também participaram da reunião solicitaram ao grupo da ocupação que apresente ao Ministério Público do Trabalho a relação dos trabalhadores terceirizados demitidos pela empresa que administra os RUs. Só assim, afirmaram, será possível averiguar se efetivamente houve algum tipo de abuso nas dispensas, como alegam os estudantes que ocupam os departamentos.

Os representantes da UFPR reiteraram que a universidade não tem competência legal para reintegrar esses trabalhadores, uma vez que não é a empregadora. Destacaram também que a presença do MPT nos restaurantes universitários é a garantia de que eventuais irregularidades serão detectadas e que a UFPR, como fiscal do contrato, exigirá as adequações necessárias.

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