“É um momento de pensar sobre os programas pedagógicos já existentes no sentido de revisar os currículos atuais e modelar os cursos novos que serão implantados em curto prazo”, completou o professor.
A previsão é de que esses cursos novos já possam contemplar o próximo vestibular oferecendo 120 vagas. As novas ofertas se somarão às Engenharias Mecânica, com um curso noturno, além da Elétrica com ênfase em Controle e Automação. “Nos demais a possibilidade de expansão é de 20 por cento com o acréscimo de vagas proposto pelo programa”, refletiu o diretor.
O REUNI trouxe ainda a oportunidade de discutir as engenharias dentro do século XXI. Nesse sentido, uma das perspectivas é atender às condições de qualidade que regem os conselhos profissionais, “geralmente são medidas que impõem uma legislação muito rígida”, acrescentou o professor Lacerda.
“Outra intenção gerada pelas mudanças é a viabilidade de uma interação maior entre as graduações do Setor, iniciativa que compromete a estrutura técnica da Unidade”, explicou o professor Mauro. “O programa também beneficia sobremaneira a comunidade universitária uma vez que torna a reflexão sobre o Ensino Superior público e de qualidade muito preciosa e com critérios muito flexíveis”, apontou o responsável.
“Sem dúvida é uma oportunidade de crescimento, o REUNI possibilita uma melhoria na formação profissional, instrumento de grande importância para o desenvolvimento tecnológico”, destacou Lacerda. Portanto, entre as metas do projeto está uma releitura da organização setorial, reforçou o professor. “São páginas novas que estão sendo preenchidas com novas propostas, entre elas, a tentativa de criar uma escola de Engenharia e Arquitetura para o futuro”, finalizou o diretor do Setor de Tecnologia.
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Fonte: Sônia Loyola
